“…propriedades termodinâmicas dos materiais das superfícies, por determinar a quantidade de radiação solar a ser absorvida/refletida/emitida (Alchapar et al, 2018;Krüger & Gonzalez, 2016); orientação das vias em relação à radiação solar e à direção predominante dos ventos, pelo potencial de otimizar o aproveitamento desses recursos naturais locais (Baruti et al, 2019;Rui et al, 2019;Vasilikou & Nikolopoulou, 2019;Tork et al, 2017); geometria do cânion urbano, a partir da relação entre a altura média das edificações e a largura das vias (relação H/W) e do fator de céu visível (Muniz-Gäal et al, 2020;Nakata-Osaki et al, 2016); e presença de vegetação, que proporciona sombreamento e beneficia as condições de temperatura do ar e umidade relativa do ar (Davtalab et al, 2020;Shinzato & Duarte, 2018;Minella & Krüger, 2017). Cabe destacar, ainda, que a geometria urbana está diretamente ligada a formação das ilhas de calor urbano, pois o impacto da incidência de radiação solar próximo à superfície urbana é proporcional à relação H/W (Romero, 2001).…”