“…A formação em saúde integrada à APS visa atender as necessidades de saúde dos usuários nos diferentes níveis de atenção, produzindo resultados positivos às necessidades das pessoas e impactando também nos processos de qualificação(PEIXOTO et al, 2019).A qualidade e o impacto de modelos de atenção centrando na APS são importantes para impulsionar a mudança de políticas e fortalecer os sistemas de saúde. Neste contexto, os cuidados de saúde de qualidade são seguros, eficazes, centrados nas pessoas, equitativos, eficientes, oportunos, integrados (WHO, 2018) e Para que esse movimento de mudança na formação em saúde se efetive, fazse indispensável que os sujeitos implicados sejam dotados de competências (conhecimentos, habilidades e atitudes) que possibilitem a sua interação e atuação colaborativa, promovendo O PET-Saúde, por outro lado, é um Programa estratégico do Ministério da Saúde que visa mudanças no processo de formação da graduação em saúde, buscando a aproximação entre teoria e prática, contribui para a integração ensinoserviço, favorece a educação permanente dos profissionais de saúde e dos preceptores dos grupos PET-Saúde, o fortalecimento da APS e a consolidação do SUS(CHRIGUER et al, 2021). Além disto, amplia processos de educação interprofissional (EIP) e de práticas interprofissionais colaborativas (PIC).Avançar em propostas indutoras no ensino e na formação como as RMS e o PET-Saúde para transformação das práticas de saúde exige quebra do paradigma de ensino-aprendizagem e das práticas de saúde, considerando que ainda há muitos profissionais com formação e práticas pautadas no modelo tradicional, biomédico, alinhados aos ideais do Relatório Flexner (CHIANCA-NEVES; LAUER-LEITE; PRIANTE, 2020).…”