Os Programas de Residência Multiprofissional em Saúde na conformação das redes prioritárias de atenção

Abstract

O estudo analisou a integração dos Programas de Residência Multiprofissional em Saúde (PRMS) à conformação das redes de atenção no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Trata-se de uma pesquisa qualitativa nos marcos conceituais da Teoria do Ator-Rede e da Cartografia de Controvérsias como metodologia adaptada. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com 23 residentes de diferentes categorias do segundo ano de dois PRMS, classificadas em quatro núcleos: 1) Perspectivas com a experiência nos PRMS; 2) Da particularidade do núcleo profissional à interprofissionalidade no campo de atuação; 3) Obstáculos e fragilidades na produção das redes de atenção; e 4) Os PRMS na conformação das redes de atenção. Constatou-se que os PRMS favorecem a operacionalização das Redes de Atenção à Saúde (RAS) no território nacional, demonstrando sua importância para a formação profissional concatenada com o SUS e com as necessidades de saúde da população.

Contributions of the physical therapist to primary health care based on multiprofessional residency

“…1 The World Health Organization recognizes a fragmentation of care in global health systems and advocates IPE to overcome the global challenges of health services. 2,3 IPE is a mediator through which students from two or more professions learn about each other, with others and among themselves, to facilitate collaboration and improve health indicators. Thus, by understanding what it is like to work interprofessionally, students are ready to enter the workplace by integrating collaborative practices to solve complex problems in their territories 2,3 because the state has a low capacity to reorient training models for health professionals and because the organizational support of universities and health services is described as a key element for both the implementation and long-term viability of IPE.…”

“…2,3 IPE is a mediator through which students from two or more professions learn about each other, with others and among themselves, to facilitate collaboration and improve health indicators. Thus, by understanding what it is like to work interprofessionally, students are ready to enter the workplace by integrating collaborative practices to solve complex problems in their territories 2,3 because the state has a low capacity to reorient training models for health professionals and because the organizational support of universities and health services is described as a key element for both the implementation and long-term viability of IPE. In this sense, making time and space in the curricula for IPE has been a challenge in Brazil due to curricular rigidity, which reinforces the incompatibility of schedules for integrated interprofessional activities.…”

Projeto Aplicativo Malu: promoção de saúde mental direcionada a um grupo de residentes multiprofissionais

“…Ao longo da residência, o profissional desenvolve saberes e competências, contribuindo para o preenchimento de lacunas advindas de sua graduação 5 . Dessa forma, abrange o senso crítico e a responsabilidade social, por meio do desenvolvimento de suas habilidades no campo do ensino e da assistência, de forma integrada aos preceitos da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde [6][7][8] .…”

Residência multiprofissional nos espaços da gestão em saúde: limites, possibilidades e desafios para o exercício da preceptoria

“…Neste contexto, os PRMS têm potencial de contribuir na melhoria da qualidade da atenção dos serviços de saúde ofertados à população, uma vez que permitem romper com os paradigmas existentes na formação dos novos trabalhadores do SUS, na medida em que atuam de forma colaborativa, intersetorial e com olhar diferenciado às questões socioeconômicas, culturais e religiosas (OLIVEIRA, 2014;PINTO e CYRINO 2022). Do mesmo modo, reconhece-se a importância da formação nos cenário da gestão em saúde, a qual responde a um modo particular de funcionamento que engloba a integração entre os processos de gestão de pessoas, estratégias de organização, planejamento estratégico e participativo, articulando todos os envolvidos com o trabalho (NASCIMENTO e OLIVEIRA, 2010).…”