O artigo explora a denominada “guerra das estátuas” e seus desdobramentos no Brasil, principalmente sob a perspectiva das correlações entre patrimônio, memória coletiva e política cultural. Trata-se de um ensaio de interpretação, de natureza interdisciplinar, e com forte influência teórico-metodológica na história conceitual. O artigo também dialoga com os estudos e pesquisas sobre a qualidade da democracia, especialmente na sua dimensão da Participação Política, inclusive no que diz respeito à Participação Política Não Convencional, quer dizer, protestos, manifestações, e/ou ação coletiva. Outrossim, são discutidas e deliberadas algumas alternativas e boas práticas na formulação e implementação de políticas públicas setoriais. O principal argumento do artigo sugere que, diante de estátuas polêmicas ou incongruentes com os valores das atuais gerações de cidadãos, as melhores alternativas seriam a ressignificação ou a remoção das mesmas.