2020
DOI: 10.1590/tem-1980-542x2019v260105
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“El defensor de la frontera”: a trajetória de Sebastián Ramos e as disputas fronteiriças (Brasil-Bolívia, 1825-1862)

Abstract: Resumo: De monarquista a cidadão boliviano, com ou sem cargos de mando, Sebastián Ramos desempenhou uma trajetória na fronteira entre a Bolívia e o Império do Brasil que nos permite perceber jogos institucionais e atitudes particulares nas margens dos dois países em construção. Por várias vezes, ele foi a pessoa mais adiantada em território boliviano a desafiar o progressivo avanço do Império antes de um tratado oficial de limites. Por outro lado, suas posições na zona fronteiriça serviram de justificativa par… Show more

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“…Segundo Cuéllar e Yavarí (2008), os bororos foram os primeiros habitantes de San Matias, que, fugidos do Império do Brasil, viram na região conhecida como Salinas, um espaço onde encontrariam segurança e proteção. Porém, foi com o coronel Sebastião Ramos, ex-governador da Província de Chiquitos, que se deu início de fato ao povoamento dessa parte da fronteira do lado boliviano, com o apoio dos bororos e sobretudo, dos índios chiquitanos cujos elementos culturais, religiosos e linguísticos se fazem presentes tanto em Cáceres quanto em San Matias, na zona rural fronteiriça (SENA, 2020;SILVA, 2022).…”
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“…Segundo Cuéllar e Yavarí (2008), os bororos foram os primeiros habitantes de San Matias, que, fugidos do Império do Brasil, viram na região conhecida como Salinas, um espaço onde encontrariam segurança e proteção. Porém, foi com o coronel Sebastião Ramos, ex-governador da Província de Chiquitos, que se deu início de fato ao povoamento dessa parte da fronteira do lado boliviano, com o apoio dos bororos e sobretudo, dos índios chiquitanos cujos elementos culturais, religiosos e linguísticos se fazem presentes tanto em Cáceres quanto em San Matias, na zona rural fronteiriça (SENA, 2020;SILVA, 2022).…”
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“…Sebastião Ramos explorou toda a área das Salinas, a margem direita do rio Jauru, onde fundou inicialmente o Rancho das Onças, e posteriormente o povoado de San Matias em 1844. De acordo com Sena (2020), o referido rancho estava localizado em uma posição bastante estratégica, de onde era possível navegar do rio Jauru até o rio Paraguai e consequentemente chegar ao oceano Atlântico, contrariando os interesses políticos do Império Brasileiro, que se baseando no Tratado de Santo Ildefonso (1777), alegava ser proprietário dessa região, razão, portanto, que configurou um conflito entre os dois países para a saída dos bolivianos daquele local.…”
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