2020
DOI: 10.1590/s2178-149420200001000003
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Abstract: RESUMO Para que servem e por que existem as humanidades digitais? Não existem “digitais” associadas a outras áreas científicas. O que singulariza as humanidades digitais? Admitindo sua afirmação, salientam-se neste artigo seis eixos fundamentais por meio dos quais sua contribuição é mais evidente e relevante para a atividade científica e a sociedade em geral. O programa Memória para Todos, desenvolvido a partir do campo das humanidades, mas intrinsecamente multidisciplinar, utilizador intensivo de ferramentas … Show more

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“…Por outro lado, os standards existentes continuam a representar uma visão ocidental centralizadora de estruturação do saber, que é agnóstica às singularidades de minorias e comunidades específicas, como, por exemplo, os indígenas (Stuedahl, 2009). Por essa razão, os esforços de envolvimento das pessoas nos processos de recolha e significação do património, nomeadamente através de iniciativas tecnologicamente mediadas de folksonomia e croudwdsourcing 2 (Oomen & Aroyo, 2011), visam inverter esses paradigmas instalados e abrir-se à linguagem de não especialistas, mais próxima dos seus artefactos e práticas, além de procurar valorizar o papel destas pessoas na salvaguarda do seu património, história e memória, levando a um maior envolvimento, sensibilização e corresponsabilização (Rollo, 2020;Simon, 2010;Sousa, 2018). Adicionalmente, ressalta-se a importância de garantir a acessibilidade física, social e intelectual a públicos com necessidades especiais, conforme destacado pela associação Acesso Cultura (https://acessocultura.org/) que, na sequência do trabalho de investigação de Maria Vlachou (2013), autora do blogue Musing on Culture (http://musingonculture-pt.…”
Section: Abordagens Participativas Ao Património Cultural E a Afirmaç...unclassified
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“…Por outro lado, os standards existentes continuam a representar uma visão ocidental centralizadora de estruturação do saber, que é agnóstica às singularidades de minorias e comunidades específicas, como, por exemplo, os indígenas (Stuedahl, 2009). Por essa razão, os esforços de envolvimento das pessoas nos processos de recolha e significação do património, nomeadamente através de iniciativas tecnologicamente mediadas de folksonomia e croudwdsourcing 2 (Oomen & Aroyo, 2011), visam inverter esses paradigmas instalados e abrir-se à linguagem de não especialistas, mais próxima dos seus artefactos e práticas, além de procurar valorizar o papel destas pessoas na salvaguarda do seu património, história e memória, levando a um maior envolvimento, sensibilização e corresponsabilização (Rollo, 2020;Simon, 2010;Sousa, 2018). Adicionalmente, ressalta-se a importância de garantir a acessibilidade física, social e intelectual a públicos com necessidades especiais, conforme destacado pela associação Acesso Cultura (https://acessocultura.org/) que, na sequência do trabalho de investigação de Maria Vlachou (2013), autora do blogue Musing on Culture (http://musingonculture-pt.…”
Section: Abordagens Participativas Ao Património Cultural E a Afirmaç...unclassified
“…Ana Velhinho & Pedro Almeida encontrarmos em plena transição digital. Neste contexto, são fundamentais a criação e a consolidação de redes de colaboração entre o sistema institucional, científico e tecnológico, em proximidade com a sociedade civil, para assegurar que o conhecimento, a memória e o património cultural digital são passados às gerações vindouras (Rollo, 2020).…”
Section: Arquivos Sociais E a Cocriação Digital De Memórias Coletivasunclassified