2019
DOI: 10.1590/s2178-14942019000200008
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Abstract: RESUMO O texto segue a trajetória da produção de F. Weffort sobre o chamado “populismo” e mostra seus efeitos no debate dos “movimentos sociais urbanos” e também dos “novos personagens em cena” , defendendo uma história intelectual centrada em ideias e nas tensões entre intelectualidade e expectativas políticas. A observação de inflexões e continuidades na tese populista permite chegar a dois resultados. A miríade de conceitos que marcou, em parte, a gênese da discussão brasileira sobre movimentos sociais nasc… Show more

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“…Este cenário seria um empecilho à construção de processos de representação sustentados em bases legais e democráticas, sendo um resquício de um passado rural. Nestes termos, tanto o clientelismo como o populismo foi um fio condutor deste debate, persistindo como uma régua normativa para classificação de tipos de ação coletiva popular (ABERS, 1998;SILVA, 2006;SZWAKO, ARAÚJO, 2019).…”
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“…Este cenário seria um empecilho à construção de processos de representação sustentados em bases legais e democráticas, sendo um resquício de um passado rural. Nestes termos, tanto o clientelismo como o populismo foi um fio condutor deste debate, persistindo como uma régua normativa para classificação de tipos de ação coletiva popular (ABERS, 1998;SILVA, 2006;SZWAKO, ARAÚJO, 2019).…”
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“…A emergência dos movimentos sociais urbanos a partir da década de 1970, em parte, revigorou o debate, juntamente com a literatura sobre participação política e instituições participativas nas décadas seguintes. Contudo, parte do debate sociológico e do discurso de militantes sobre movimentos sociais urbanos se manteve crítica aos modelos de associativismo que tinham relações de maior proximidade com o Estado por manterem apostas político-normativas sobre a democracia e a renovação da sociedade civil (SZWAKO, ARAÚJO, 2019). Assim, mesmo que a relação entre atores da sociedade civil com atores estatais e suas instituições seja uma constante presente nas inúmeras possibilidades de fazer política (GURZA LAVALLE;ZAREMBERG, 2014), essa interrelação foi interpretada como um desvio, como um erro ou, ainda, como uma ação oportunista e, portanto, crivada de sentido negativo.…”
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