Avaliação de desempenho de redes de pequenas empresas: contribuições da abordagem da produção de sentido

Abstract

Este artigo discute a avaliação de desempenho das redes interorganizacionais, com base em uma abordagem interpretativista que oferece uma concepção particular sobre as organizações e sobre como se constituem a partir da produção de sentido, realizada pelos sujeitos que as compõem. Toma-se como argumento o fato de que o processo de produção de sentido dentro das redes e entre redes diferentes faz com que o sentido da relação cooperativa seja distinto para os participantes. A contribuição da abordagem interpretativista para a avaliação de desempenho em redes de empresas implica aceitar a dimensão da subjetividade, já que a produção de sentidos diferentes influencia, também, as percepções dos empresários nos processos de avaliação dos resultados do arranjo cooperativo. O artigo propõe um modelo de avaliação de desempenho de redes de empresas, aceitando e incorporando uma abordagem processual e incluindo a abordagem interpretativista da produção de sentido.

Aspectos da imersão em mídias sociais por MPEs de desenvolvimento de software : estudo de caso múltiplo

“…Embora as pesquisas apontem para o aumento quantitativo de MPEs no país como sinalizadores representativos da importância do segmento para o crescimento econômico nacional (CRAVO; GOURLEY; BECKER, 2012), outros fatores também concorrem para este mesmo fim, como por exemplo, a concentração de capital humano empreendedor nas MPEs que amplia a concorrência no mercado a partir das inovações que introduz (BARROS; PEREIRA, 2008), e o capital relacional desenvolvido estrategicamente por estas empresas com vistas à superação de restrições técnicas e financeiras, alcance de status e legitimidade, geração de benefícios econômicos e simplificação da gestão da dependência de recursos (cooperativas, por exemplo), o que fortalece estas empresas aumentando sua capacidade competitiva e de sobrevivência (ALMEIDA; BRIONES; FERNANDES, 2011;WEGNER;MISOCSKY, 2010;PASCHEN, 2017).…”

Advantages of Joining a Network of Small and Medium Enterprises (SMES): National (Brazil) versus International Literature Review

“…Inter-organizational relationships lead to the possibility of relational returns, which can not be generated by any of the organizations individually. Wegner and Misocsky (2010) Seeking new markets, lowering costs, sell as a group, create and develop new products and more efficient production processes, increase the productive capacity of the company, participate in innovation projects, improve the company image, plan joint purchases and create differential against the competition. Faccin et al…”

“…Some researchers have as a focus the study of public policies related to the formation of PMEs networks (SUZIGAN, 2001); other authors focus on the SMEs network management through the Evaluation of the Organizational Performance (BURLAT et al, 2003;BITITCI et al, 2004;PETTAN, 2005;GRANDO;BELVEDERE, 2006;VILLA, 2007;CARPINETTI et al, 2007;BITITCI et al, 2007;HANSEN;OLIVEIRA, 2009;PARRILLI, 2009;JAHN, 2009;WEGNER;MISOCSKY, 2010). Some other studies deal with the formation of SMEs networks and their contribution to regional development (SUZIGAN, 2001), from, among other researches on the topic (MARTINKENAITE, 2011;CHAO, 2011).…”

Configuração De Estudos Sobre Gestão Do Conhecimento Em Pequenas Empresas No Brasil

“…JORDÃO, R. V. D. Quanto aos interesses de pesquisa, a principal temática, em termos de número de pesquisas e artigos, foi sobre redes inter organizacionais. Em geral, os estudos enfatizaram as redes como mecanismos de geração, partilha do conhecimento e como contribuição para o capital social das empresas (DESIDÉRIO;POPADIUK, 2015;FEDRIZZI et al, 2008;GOIS;MACHADO, 2012;JORDÃO, 2016;WENGER;MISOCSKY, 2010;GALLON et al, 2009;AZEVEDO, 2014;SOUZA et al, 2015;WEGNER et al, 2016;VERSCHOORE et al, 2016).…”

“…Além destes três principais temas, outros temas identificados nas pesquisas foram: conhecimento em empresas familiares (MAHELER; VENTURINI, 2011); informação e marketing (ALMEIDA; CORDEIRO, 2003); pesquisa sobre conhecimento e gestão por competências e ativo intangível (CARLOS FILHO et al, 2014;CASSANDRE et al, 2008), práticas de gestão do conhecimento por empresas de moda (MENEZES; OLAVE, 2016), gerenciamento de projetos (MARTENS et al, 2014) e modelos para desempenho, competências e redes (ZAMPIERI;TAKAHASHI, 2013;WENGER;MISOCSKY, 2010).…”