“…A espécie tipicamente evoluiu em bordas de florestas africanas, expostas à significativas e drásticas variações ambientais demandando estratégias adaptativas rápidas e efetivas, tais como: a) proteção contra excesso e escassez de água -hábito crepusculares/ noturnos, ciclos circadianos e sazonais, quiescência, hibernação, produção de epifragma, submersão em água; seleção de substratos, concha resistente e regenerável, força física, migração em massa, muco com propriedades antimicrobianas, comportamento gregário, comunicação e competição química, sítio fixo de residência; b) variabilidade de fontes nutrientes consumo de plantas pioneiras à concha de co-específicos e produtos industrializados, -inclusive papel, isopor e cimento, além da exploração de diferentes nichos alimentares por filhotes, jovens e adultos; c) disposição de parceiros reprodutivos -hermafroditismo protândrico, fecundação simultânea, armazenamento espermático, antecipação ou prorrogação da maturidade, manutenção dos ovos no interior do corpo, elevada oviposição e enterramento dos ovos. Estas características, fundamentais para promover a sobrevivência em momentos de escassez de recursos, maximiza-a em momentos de abundância e viabilizou a colonização de ambientes mais estáveis e cujos competidores não estavam tão equipados (Fischer e Amadigi, 2010;Fischer, 2009).…”