Hemostatic assessment of dogs associated with hepatic parasite load of Leishmania infantum chagasi

Abstract

Leishmania infantum chagasi liver parasite load was compared to hemostatic abnormalities, as well as to clinical, laboratorial, and histopathological findings in dogs with visceral leishmaniasis. The liver parasite load of 30 dogs L. infantum chagasi naturally-infected was evaluated by quantitative real-time PCR and the results were compared with serum biochemistry and primary and secondary hemostasis findings. Moreover, hepatic histological lesions were described in these dogs. Prolonged bleeding time, prothrombin time (PT), and activated partial thromboplastin time (APTT), were observed in the group with visceral leishmaniasis. Eleven dogs presented inflammatory liver lesions, with predominance of mild multifocal mononuclear periportal hepatitis. No association between the presence of parasites and abnormalities in screening tests was observed by Spearman's rank correlation coefficient. The clinical progression in leishmaniasis is associated with the occurrence of hemorrhagic diathesis, which depends not only on the presence of the parasite but also the inflammatory process, compromised immunological response, hepatic and renal failure in symptomatic dogs.Keywords: Coagulation, leishmaniasis, liver, qPCR. ResumoA carga parasitária de Leishmania infantum chagasi do fígado foi comparada às anormalidades hemostáticas, bem como aos achados clínicos, laboratoriais e histopatológicos em cães com leishmaniose visceral. A carga parasitária do fígado de 30 cães naturalmente infectados por L. infantum chagasi foi avaliada por PCR quantitativo em tempo real e os resultados foram comparados com bioquímica sérica e achados de hemostasia primária e secundária. Além disso, foram descritas as lesões hepáticas nestes cães. Prolongado tempo de sangramento, tempo de protrombina (TP) e tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPA) foram observados no grupo com leishmaniose visceral. Onze cães apresentaram lesões inflamatórias no fígado, predominando hepatite periportal mononuclear multifocal. Não foi observada associação entre a presença de parasitos e as anormalidades nos testes laboratoriais por correlação de Spearman. A progressão clínica na leishmaniose está associada com a ocorrência de diátese hemorrágica, que depende não só da presença do parasito, mas também do processo inflamatório, do comprometimento da resposta imunológica e da falência renal e hepática em cães sintomáticos.Palavras-chave: Coagulação, leishmaniose, fígado, qPCR.

Epistaxis and Its Clinical Reflection Among Dogs: 34 Cases Recorded Between 2007-2017

“…This might be briefly explained with the relationship among inflammation and coagulation (change), or it may be suggested that during clinical disease state in CVL, hemorrhagic diathesis might occur, not only due to the existence of the parasite but also related to inflammation, immunocompetence and probably because of hepatic/renal failure. 29…”

Interpretation of Coagulation Tendency Contributing to Thrombosis in Vector-Borne Diseases (Ehrlichiosis, Anaplasmosis, Leishmaniosis, and Dirofilariasis) among Dogs

“…In most instances, published data describing coagulation alterations in dogs infected by one or more vector-borne pathogens derive from case reports, cross-sectional studies, or naturally infection studies involving single pathogens [7,10,29,34]. Bleeding disorders such as epistaxis, haematuria and haemorrhagic diarrhoea has been reported in dogs with vector-borne diseases [2,6].…”

Resposta imune-inflamatória a agentes infecciosos no microambiente hepático de cães e gatos: revisão

“…As células mononucleares infectadas migram pela circulação sanguínea atingindo diversos órgãos como o baço, linfonodos e tecidos como pele e intestino, além do tecido hematopoético, estimulando o sistema imune de forma localizada e sistêmica. Neste sentido, L. infantum circula pelo tecido hepático e induz infiltrado inflamatório por decorrente de fatores quimiotáticos liberados pelas CKs parasitadas (Rodrigues et al, 2019) e CEH, causando hepatite periportal e degeneração de hepatócitos (Souza et al, 2014;Torres et al, 2016). Em resposta a infecção, o fígado torna-se aumentado (hepatomegalia) e congesto associado à reação inflamatória granulomatosa crônica, caracterizada por numerosos granulomas hepáticos intralobulares (Giunchetti et al, 2008;Souza et al, 2014).…”

“…Na babesiose, anaplasmose e leishmaniose canina, além das alterações histológicas, foram relatados aumentos nas concentrações séricas das enzimas hepáticas alanina aminotransferase (ALT) e fosfatase alcalina (FA) (Chirek et al, 2018;Fraga et al, 2011;Torres et al, 2016). Essas enzimas estão presentes no citoplasma e membrana dos hepatócitos podendo, então, indicar lesão celular uma vez que elas estão alteradas.…”

“…Essas enzimas estão presentes no citoplasma e membrana dos hepatócitos podendo, então, indicar lesão celular uma vez que elas estão alteradas. Na leishmaniose pode-se observar também diminuição nos níveis séricos de fibrinogênio (Torres et al, 2016), provavelmente associado também ao dano aos hepatócitos uma vez que são responsáveis pela produção desse fator de coagulação.…”