As representações dos usuários sobre a doença crônica e a prática educativa

Abstract

Trata-se de pesquisa qualitativa realizada no período de outubro de 2008 a março de 2009 com 45 usuários maiores de 60 anos de uma unidade de saúde, com o objetivo de identificar as representações dos usuários sobre a doença crônica. A obtenção das representações da doença foi feita por meio de entrevistas e, após foram realizadas três reuniões em grupo, com a média de oito usuários cada. Desta etapa participaram 24 usuários, e os temas oriundos dos discursos foram os seguintes: "A chegada da doença: fatores explicativos", "O mistério das transformações corporais: obrigatoriedade de mudar" e "A importância de aprender e partilhar experiências". Os participantes reconhecem os fatores ligados ao aparecimento da doença e de suas incumbências, as transformações necessárias para continuar vivendo e para postergar complicações valorizam a troca de experiências mediante o diálogo nas atividades educativas.

<b>Representações de educação em saúde para a equipe da estratégia de saúde da família</b> DOI: 10.4025/cienccuidsaude.v13i3.19142

“…Assim, o papel do trabalhador da saúde na educação é de facilitador ao proporcionar descobertas e reflexões para a (re)construção da realidade no processo de saúde doença (6) . Portanto, os profissionais necessitam "encarar os doentes crônicos como seus parceiros na produção e informação de cuidados, e não como meros destinatários ou receptores dos mesmos" (19) . Percebe-se que educar vai muito além do que puramente treinar outra pessoa no desempenho de destrezas, e torna a reflexão crítica fundamental para construir ou criar possibilidades de novos conhecimentos, diferenciando da simples transferência.…”

Playful intervention with chronically-ill children: promoting coping

“…They need to be partners in the production and information of care, and not mere recipients of it. (14) In order to cope eff ectively, children with chronic diseases need to become active and informed individuals who seek out health care services, and have the motivation, information, skills and confi dence to eff ectively make decisions about their health care, and manage their chronic condition. In the case of children/adolescents, these decisions should be made together with their families.…”

“…In the case of children/adolescents, these decisions should be made together with their families. (14) By means of listening, health care professionals can grasp the demands of these patients and their families in every encounter of care, identifying their specifi c needs, and increasing the level of trust in the mutual relationship of health care.…”

Fórum em ambiente virtual na relação de confiança entre o profissional e o indivíduo cuidado

“…Raul was encouraged to participate with the argument that everyone was in the course to help building health practices, and that their participation would be important in this joint task. Encouraged students to share their personal experiences could collaborate with learning, so gradually, Raul began to make posts, gaining confidence in his interaction with other colleagues, including with the teacher (18,3) . The fear to participate in the forum was shared by other students, as seen in this speech:…”