A terapia comunitária em um centro de atenção psicossocial: (des)atando pontos relevantes

Abstract

RESUMOEste estudo objetiva descrever a implantação da Terapia Comunitária (TC) em um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), identificar problemas vivenciados por usuários e familiares e estratégias de enfrentamento, além de analisar a contribuição da Terapia Comunitária para inclusão social do usuário. Consiste num estudo predominantemente qualitativo desenvolvido em um Centro de Atenção Psicossocial. O material foi produzido em 12 rodas de Terapia tendo sido utilizadas a técnica de entrevista semi-estruturada e as fichas de avaliação da TC. Os resultados evidenciaram como problemas principais: conflitos familiares, insônia e abandono. Várias estratégias de enfrentamento foram mencionadas: apoio familiar, crença religiosa e ajuda profissional. Comprovou-se que a participação dos usuários tem contribuído para a inclusão social destes ao relatarem mudanças de comportamento nos relacionamentos interpessoais. A experiência tem mostrado ótimos resultados, pois o estudo trabalha uma abordagem que contempla aspectos sociais ainda negligenciados.Descritores: Serviços de saúde mental. Relações familiares. Apoio social. RESUMEN Este estudio tiene por objetivo describir la implantación de la Terapia Comunitaria (TC) en un Centro de Atención Psico-social (CAPS), identificar problemas vivenciados por los usuarios y sus familiares y las estrategias de enfrentamiento, además de analizar la contribución de la Terapia Comunitaria para la inclusión social del usuario. Es un estudio predominantemente cualitativo desarrollado en un Centro de ABSTRACT The objective of this study is to describe the implementation of community therapy (CT) at a mental health service (MHS); to identify coping strategies and problems experienced by its users and their families; and to analyze CT's contributions to user's social inclusion. The technique of semi-structured interview and CT ARTIGO ORIGINALFerreira Filha MO, Carvalho MAP. A Terapia Comunitária em um Centro de Atenção Psicossocial: (des)atando pontos relevantes. Rev Gaúcha Enferm., Porto Alegre (RS) 2010 jun;31(2):232-9.

Integrative Community Therapy and its benefits for primary care: an integrative review

“…Thus, studies were listed through a careful reading and inclusion criteria chosen. Education [9][10], Gaucha Journal of Nursing [11,19], Science & Public Health [12,17], magazine USP School of Nursing [14], and Health & Society [15]. The most publishers were published: Graphic LCR [2], University Publishing UFPB [4,7], Peace and Earth [8], and the Ministry of Health [16,18].…”

“…However, the reality observed in these places consists of a fragmenting care and weakened, without the right multidisciplinary effort [3,19].…”

“…Because the territory be inserted in a given geographic area, there is a delineation of health care performances, as well as recognition of the area, favoring the distribution of health service actions in both adjacent and vertical lines, which are the centers of health for references [19,25].…”

“…ICT promotes a welcoming approach, helping people to integrate and feel safer by helping them thus express their daily suffering. This makes it possible to work more efficiently and problem-solving way the mental health of those involved within the community therapy [10,19].…”

Identificação Dos Aspectos Demográficos E Clínicos De Pacientes Internados Em Unidade De Clínica Cirúrgica

“…Apesar de ser amplamente utilizada na Atenção Básica, por trabalhar promoção da saúde mental e prevenção agravos de ordem psíquica, as experiências em Centros de Atenção Psicossocial vêm ganhando espaço, com relatos positivos na literatura acerca do impacto desta prática no cotidiano dos usuários dos serviços de saúde mental CARVALHO et al, 2013;FERREIRA-FILHA;CARVALHO, 2010). Dentre os resultados terapêuticos encontrados podemos citar: contribuição para recuperação de processos de socialização e mudanças de comportamento favoráveis aos relacionamentos interpessoais; melhora da autoestima e senso de protagonismo social e autonomia; alívio do sofrimento; fortalecimento de vínculos e redes solidárias.…”