2013
DOI: 10.1590/s1981-81222013000100003
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Grés, vinho e imigração: arqueologia de uma produção vitivinícola, São Paulo, 1920-1950

Abstract: Resumo: O artigo apresenta os resultados das escavações realizadas no sítio arqueológico Chácara Cayres, localizado no município de São Bernardo do Campo, São Paulo. O sítio é parte de uma antiga chácara familiar, da primeira metade do século XX, na qual foi construída uma adega para produção de vinho artesanal. A análise dos artefatos associados às estruturas que compunham a adega, com especial destaque às garrafas de grés, permitiu aventar algumas possibilidades para a arqueologia histórica da cidade de São … Show more

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“…As fichas de análise de rolhas de cortiça possui os seguintes itens: sítio, categoria de material, responsável pelo preenchimento da ficha, nº inventário, nº peça, quantidade de fragmentos, nº foto, origem, cor, integridade, formato (cônico, cilíndrico, outro), diâmetro, altura, marcas de atamento, marca de corte no topo, marca do fabricante (período e local de fabricação), marcas de reutilização, usos, descrição da peça, técnica de manufatura (peça única, aglomerado, outro), unidade de escavação, nível, estrutura associada, localização no acervo. As principais referências bibliográficas, para além da entrevista com Sr. Olavo, foram: Jones et al (1989); Moruno, Faísca e Preciado (2013), Souza (2013), o site do Historic Glass Bottle Identification & Information Website: https://sha.org/ bottle/, acessado em 10 de Novembro de 2015. 9 Entendemos que análises químicas e físico-químicas adicionais (para além das realizadas nesse trabalho) possam discriminar outros usos, como a contenção de óleos e gorduras nos recipientes e a presença/ausência de grão, porém este seria uma possibilidade futura para a continuação do trabalho.…”
Section: Agradecimentosunclassified
“…As fichas de análise de rolhas de cortiça possui os seguintes itens: sítio, categoria de material, responsável pelo preenchimento da ficha, nº inventário, nº peça, quantidade de fragmentos, nº foto, origem, cor, integridade, formato (cônico, cilíndrico, outro), diâmetro, altura, marcas de atamento, marca de corte no topo, marca do fabricante (período e local de fabricação), marcas de reutilização, usos, descrição da peça, técnica de manufatura (peça única, aglomerado, outro), unidade de escavação, nível, estrutura associada, localização no acervo. As principais referências bibliográficas, para além da entrevista com Sr. Olavo, foram: Jones et al (1989); Moruno, Faísca e Preciado (2013), Souza (2013), o site do Historic Glass Bottle Identification & Information Website: https://sha.org/ bottle/, acessado em 10 de Novembro de 2015. 9 Entendemos que análises químicas e físico-químicas adicionais (para além das realizadas nesse trabalho) possam discriminar outros usos, como a contenção de óleos e gorduras nos recipientes e a presença/ausência de grão, porém este seria uma possibilidade futura para a continuação do trabalho.…”
Section: Agradecimentosunclassified
“…No Brasil, esse tipo de abordagem vem ganhando terreno, com importantes trabalhos associados às diferentes posturas mencionadas anteriormente. Nesse sentido, alguns bons exemplos são: a pesquisa de doutorado de André Andrade (2006), Arqueologia do Lixo, que segue a proposta da 'garbologia' de Rathje (1981), abordando resíduos sólidos da cidade de Mogi das Cruzes, SP; Funari, Zarankin e Reis (2008), com seu Arqueologia da repressão e da resistência, que seguem o caminho aberto por Buchili e Lucas (2001) e González-Ruibal (2008), de uma arqueologia do conflito, dessa vez a partir das experiências ditatoriais da América Latina; os trabalhos de Rafael Abreu de Souza (2012;2013a;2013b;2013c;2013d), voltados para o cotidiano e espaços industriais operados no passado recente e em processo de arruinamento; a abordagem etnoarqueológica do doutorado de Daniella Magri Amaral (2012), Loiça de Barro do Agreste; e, por fim, as propostas de uma etnografia arqueológica do passado indígena recente de Silva e Noelli (2015). De forma programática, uma defesa do campo foi articulada apenas de forma breve em um texto da arqueóloga Beatriz Thiessen (2013), baseando--se no trabalho de Buchli e Lucas (2001) já comentado, onde a autora advoga contra o misticismo por trás de um pretenso distanciamento crítico e científico em relação ao investigador do 'passado', e conclama seus pares a abraçar a proposta de um engajamento responsável com as questões do presente.…”
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