Resumo. O ensino em Biossegurança ainda se encontra em estágio incipiente no Brasil e pouco se conhece sobre essas práticas na área de saúde nos diferentes níveis de ensino. Entretanto, os profissionais de saúde e estudantes da área convivem com riscos constantes provenientes de materiais biológicos de suas atividades. Neste estudo objetivamos compreender como o ensino de Biossegurança se desenvolve no território brasileiro. Para tanto, desenvolvemos uma abordagem qualitativa baseada em uma revisão integrativa no intuito de responder a questão: Como o ensino de contenção de riscos (biossegurança) é abordado nos diferentes níveis de ensino dessa área no Brasil? Nossos resultados demonstraram que o ensino em Biossegurança e as publicações estão centrados na região sudeste, por ser uma região de maior concentração de universidades e instituições de pesquisa. Há falhas no ensino de Biossegurança referente à vacinação, EPI, riscos ocupacionais e precaução universal, com relatos de acidentes de trabalho. O ensino está fragmentado, compartimentalizado e as metodologias empregadas são tradicionais. A nosso ver, um ensino baseado em metodologias ativas, cujos estudantes são protagonistas na construção de conhecimentos sobre Biossegurança, pode ser um dos caminhos para um processo ensino e aprendizagem mais efetivos e significativos para estudantes e profissionais.