Estratégias de ensino para alunos deficientes visuais: a Proposta Curricular do Estado de São Paulo

Abstract

As estratégias e recursos são primordiais para a participação do aluno com deficiência visual nas aulas de educação física. Assim, objetivou-se planejar estratégias de ensino e adaptações de recursos com foco na inclusão educacional do aluno com deficiência visual fundamentando-se nas atividades contidas na Proposta Curricular do Estado de São Paulo. Três etapas foram delineadas a partir da análise da Proposta Curricular: 1) identificar os temas propostos para cada bimestre; 2) analisar o "caderno do professor " em termos de situações de aprendizagem e o desenvolvimento de cada uma delas e, 3) planejar estratégias de ensino e adaptações de recursos. Dez estratégias de ensino foram planejadas, quatro novos recursos foram indicados e duas adaptações de recursos pedagógicos foram sugeridas para as aulas. As atividades da Proposta Curricular permitiram um planejamento de estratégias voltado à participação do aluno com deficiência visual juntamente com alunos sem deficiência.

Educação Física Educação Física E Inclusão De Estudantes Com Deficiências No Brasil

“…Apesar de todas as dificuldades enfrentadas, alguns estudos destacam iniciativas pessoais e práticas pedagógicas bem sucedidas por parte dos professores de Educação Física, na perspectiva da inclusão (SOUZA, 2008;FIORINI;DELIBERATO;MANZINI, 2013;SOARES;BAPTISTA, 2015) Embora não seja a regra, há que se destacar, portanto, a criatividade e capacidade de uma minoria de profissionais, comprometidos e qualificados para lidar com tais dificuldades e problemas no ambiente escolar, enquanto pontos fortes dos professores de Educação Física no Brasil.…”

A Urgência Da Educação Ambiental Em Áreas De Garimpo No Norte Matogrossense

“…Como o principal objetivo deste material é o estudo dos aspectos da atuação psicopedagógica no âmbito escolar, quanto às dificuldades de aprendizagem apresentadas pelos alunos, assim como previsão de procedimentos psicopedagógicos, para intervir nesse espaço de complexidade dos processos de ensino e aprendizagem, tratar-se-á agora da atuação propriamente dita, vista do ângulo da organização, do diagnóstico e da avaliação do trabalho psicopedagógico, propostos por Visca (1987), Weiss (1992), Paín (1985), e refletidas ainda mais por Leal & Nogueira (2012e 2013, Bossa (2007e 2011) e Porto (2011.…”

“…Além dessa perspectiva, é necessário ainda compreender os conceitos básicos das dificuldades de aprendizagem, para posterior intervenção psicopedagógica, apresentadas nesta produção por Leal & Nogueira (2012e 2013 e Alves (2011).…”

Uma discussão teórica acerca do currículo e deficiência: Implicações para concepções e práticas de ensino

“…Concepções de educação especial e currículo escolar há muito povoam a atenção de diferentes estudiosos no campo da educação (Carvalho, 2008;Klein;Formoso, 2009, Lopes, 2010Silva, 2010;Effgen, 2011;Fonseca, 2014;Vieira, 2012;Fiorini;Deliberato;Manzini, 2013;Leite;Martins, 2015;Zanato;Gimenes, 2017). O interesse vertiginoso, assim como o olhar aguçado sobre nossas próprias dúvidas acerca de como promover condições de participação de diferentes estudantes à luz da perspectiva curricular, inspiram a construção do presente texto.…”