Introdução: O assoalho pélvico tem como objetivo sustentar órgãos internos, principalmente o útero, a bexiga e o reto, porém qualquer alteração na cavidade pélvica pode resultar em disfunção dessa região e descida patológica dos órgãos, características dos prolapsos genitais. A fisioterapia melhora os sintomas relacionados ao prolapso genital, bem como a força muscular do assoalho. Objetivo: Identificar os procedimentos fisioterapêuticos mais utilizados e de melhor eficácia comprovada no tratamento dos prolapsos. Métodos: Foi realizado um levantamento de artigos científicos e teses em bancos de dados, nos quais foram encontrados 716 estudos. Destes, 9 foram selecionados, sendo 3 do tipo ensaio clínico randomizado controlado, 1 quase-experimental do tipo antes e depois e 5 do tipo revisão, publicados nos últimos 20 anos e relacionados ao tema proposto. Resultados: Participaram dos estudos clínicos 430 mulheres no total, que foram submetidas a intervenções como: cinesioterapia, exercícios hipopressivos e eletroestimulação transvaginal. Os estudos de revisão mencionam os efeitos do biofeedback e da cinesioterapia no manejo dos prolapsos. Conclusão: Das abordagens analisadas a cinesioterapia e os exercícios hipopressivos são os mais efetivos para o tratamento do prolapso genital, porém mais estudos são necessários para avaliar o real impacto desses recursos.Palavras-chave: prolapso genital, prolapso de órgãos pélvicos, fisioterapia, reabilitação, assoalho pélvico.