Primary Perineal Posterior Hernia. An Abdominoperineal Approach for Mesh Repair of the Pelvic Floor

Abstract

MR et al. Primary perineal posterior hernia. An abdominoperineal approach for mesh repair of the pelvic floor. CLINICS 60(1):71-74, 2005.Spontaneous development of perineal hernias is a very rare condition and many techniques have been described for repairing the floor defect.The authors describe the use of a combined approach in the surgical treatment of primary perineal hernias, by reconstructing the muscle pelvic floor and restoring the rectum to its sacral position with mesh repair. The case of one patient with a huge primary perineal hernia is reported, with clinical manifestations of progressive bulging in the buttock area, obstipation and fecal incontinence.Long-term follow-up has shown no recurrence of the condition and normal bowel function. It is concluded that primary perineal hernia can be repaired by a combined surgical approach, by using prosthetic material.CLINICS 60(1): [71][72][73][74] 2005 Primary perineal posterior hernia Salum MR et al.

Hérnia perineal primária: relato de caso

“…Acometem pacientes entre a quinta e sétima décadas de vida, sobretudo mulheres numa proporção de 5:1 [1][2][3][4]6 .…”

“…Os distúrbios associados são, principalmente, fraqueza do assoalho pélvico relacionada a trauma obstétri-co (provavelmente o que acontecera com nossa paciente), tosse crônica, obesidade, ascite ou outras formas de aumento da pressão intra-abdominal, como também pelve larga tipo ginecóide, fundo de saco de Douglas profundo e defeitos congênitos da musculatura pélvica [1][2][3][4][5][6][7] .…”

“…O quadro clínico caracteriza-se por tumoração amolecida, dolorosa e eventualmente redutível em grandes lábios, períneo ou glúteos, podendo associar-se a distúrbios miccionais e evacuatórios, sendo pouco freqüentes os quadros obstrutivos agudos por estrangulamento do conteúdo herniário [1][2][3][4][5][6] . Entretanto, muitas outras condições mais comuns mimetizam massas perineais e glúteas, como hamartomas, lipomas, cistos, sobretudo os de Bartholin, retoceles e cistoceles, prolapso retal e, principalmente, abscessos anorretais 1,2,6 .…”

“…Entretanto, muitas outras condições mais comuns mimetizam massas perineais e glúteas, como hamartomas, lipomas, cistos, sobretudo os de Bartholin, retoceles e cistoceles, prolapso retal e, principalmente, abscessos anorretais 1,2,6 .…”

“…Em virtude do exame físico geralmente não acrescentar dados significantes ao diagnóstico clínico, deve-se lançar mão de exames de imagem, inicialmente através de radiografias simples ou contrastadas (enema opaco) da pelve e períneo, com intuito de identificar presença de alças intestinais nestas regiões [1][2][3][4][5][6] . A confirmação é feita pela ecografia, tomografia computadorizada 1-6 ou ressonância nuclear magnética 5 , as quais evidenciarão parede e conteúdo do saco herniário, como alças, bexiga, omento ou ascite.…”