Respiratory therapy: a problem among children and adolescents with cystic fibrosis

Abstract

Objective: To evaluate the level of self-reported adherence to physical therapy recommendations in pediatric patients (6-17 years) with cystic fibrosis (CF) and to ascertain whether the different levels of adherence correlate with pulmonary function, clinical aspects, and quality of life. Methods: This was a cross-sectional study. The patients and their legal guardians completed a questionnaire regarding adherence to physical therapy recommendations and a CF quality of life questionnaire. We collected demographic, spirometric, and bacteriological data, as well as recording the frequency of hospitalizations and Shwachman-Kulczycki (S-K) clinical scores. Results: We included 66 patients in the study. Mean age, FEV1 (% of predicted), and BMI were 12.2 ± 3.2 years, 90 ± 24%, and 18.3 ± 2.5 kg/m2, respectively. The patients were divided into two groups: high-adherence (n = 39) and moderate/poor-adherence (n = 27). No statistically significant differences were found between the groups regarding age, gender, family income, and total S-K clinical scores. There were statistically significant differences between the high-adherence group and the moderate/poor-adherence group, the latter showing lower scores for the "radiological findings" domain of the S-K clinical score (p = 0.030), a greater number of hospitalizations (p = 0.004), and more days of hospitalization in the last year (p = 0.012), as well as lower scores for the quality of life questionnaire domains emotion (p = 0.002), physical (p = 0.019), treatment burden (p < 0.001), health perceptions (p = 0.036), social (p = 0.039), and respiratory (p = 0.048). Conclusions: Low self-reported adherence to physical therapy recommendations was associated with worse radiological findings, a greater number of hospitalizations, and decreased quality of life in pediatric CF patients.

Intervenções de fisioterapia respiratória para crianças e adolescentes com fibrose cística: uma revisão integrativa

“…Sabe-se que a escolha das intervenções de FR é influenciada pela idade, gravidade clínica, avaliação e resposta terapêutica. No entanto, esta revisão não pode investigar a influência de todos esses fatores, considerando que apenas a idade e a gravidade clínica (função pulmonar) estiveram disponíveis em grande parte dos estudos 3,[12][13][14][15][16][17][18]22,23,25,28,29,31,32 . A escolha das intervenções parece ter sido influenciada pela faixa etária nos estudos selecionados, já que, conforme há o aumento da idade, ocorre a redução por terapias exclusivamente convencionais 14,18,19,22,23,25,[29][30][31][32] .…”

“…Recentemente, um estudo realizado 8 em diversos centros de referência da doença, no Brasil, evidenciou uma variabilidade na recomendação das intervenções de FR, embora as mais utilizadas foram os dispositivos de oscilação oral de alta frequência (Flutter ® , Shaker ® e Acapella ® ) e as de PEP, seguidos das intervenções baseadas em volume. Nos resultados desta pesquisa, as intervenções instrumentais ficaram em segundo lugar 3,12,13,[15][16][17]19,21,23,25,29,30 , sendo elas isoladas ou associadas às terapias, sobressaindo-se os dispositivos/máscara de PEP e o Flutter ® . Estas intervenções geram independência tanto aos pacientes quanto à família, sendo que sua escolha, no público jovem, pode acarretar uma melhor adesão ao tratamento 34,35 , visto que a FR faz parte, diariamente, da vida do indivíduo com FC 4 .…”

“…Nesta revisão, 7/22 pesquisas utilizaram exercícios ventilatórios 14,18,23,25,29,31,32 , como a respiração profunda e os mais variados tipos de expiração, além das intervenções baseadas em volume, em 6/22 estudos 3,14,15,18,19,22 , incluindo o ciclo ativo da respiração e a drenagem autogênica. Como esperado, a escolha destas ocorreu em amostras, nas quais, já se pressupõe independência 3,14,15,18,19,22,23,25,29,31,32 , visto que necessitam de autonomia para a realização. Isso pode ser atribuído ao maior entendimento necessário para a execução dessas terapias, considerando que envolvem diferentes volumes e/ou manobras respiratórias.…”

“…É considerada uma doença multissistêmica, afetando os locais em que a CFTR atua, como as glândulas sudoríparas, os pulmões, o pâncreas e o sistema reprodutor 1,2 . Manifestandose principalmente pelo suor salgado, pela tosse produtiva e persistente, pelo baixo crescimento ou ganho de peso, pelas fezes gordurosas e por infecções pulmonares recorrentes 3,4 .…”

“…Essa conquista vem sendo atribuída aos avanços do diagnóstico, do tratamento e devido ao aumento de centros de referência 1,4 . O tratamento da doença aborda o atendimento multidisciplinar, utilizando recursos medicamentosos (antibioticoterapia, broncodilatadores, agentes anti-inflamatórios), reposição enzimática, suporte nutricional, prática de atividade física e a fisioterapia respiratória (FR) 2,3 . Devido às implicações respiratórias serem responsáveis por piorar o cenário da doença, otimizar a função pulmonar é o maior objetivo da FR 7 .…”