Análise da dinâmica de rotação de um satélite artificial: uma oficina pedagógica em educação espacial

Abstract

Este artigo apresenta e explora potencialidades pedagógicas de uma oficina em educação espacial que simula o movimento de rotação de um satélite artificial no espaço. Para representar o satélite, constrói-se um dispositivo simples formado basicamente por uma lata vazia de refrigerante e outros materiais de baixo custo e fácil aquisição. O professor pode utilizar esse experimento para abordar conteúdos relacionados à terceira lei de Newton, à pressão, ao movimento rotacional de um corpo no espaço, dentre outros. Ademais, pode fomentar o debate sobre aspectos relacionados à exploração espacial por satélites discutindo com os alunos a definição de satélites; a distinção entre satélite natural e artificial; os tipos de satélites artificiais e suas órbitas; os benefícios oriundos da tecnologia de satélites; os principais satélites internacionais e brasileiros, contribuindo assim para disseminar o Programa Espacial Brasileiro como elemento relevante das realizações nacionais, bem como o uso de conhecimentos e terminologia espaciais para motivar as aulas de física.

Estudo do satélite brasileiro Amazonia-1 E de sua trajetória: Mapeamento Sistemático e Análise Documental dos Artefatos Históricos – Oficiais

“…De fato, as experiências de promoção a educação espacial a docentes, discentes e a empresas pode ocorrer a partir do contato com estudos conceituais-práticos, experimentos de peças de satélites e na participação em iniciativas satelitais reais, dentre outros (Reis et al 2008). Segundo INPE (2021) 15 , nos editais de contratação para transferência tecnológica, o objetivo é ensinar as empresas brasileiras a obterem autonomia no desenvolvimento dos próprios projetos de tecnologias espaciais.…”

Divulgação Científica, Ensino De Física E a Ciência Envolvida No Estudo De Satélites

“…O Brasil é um país com um grande potencial de desenvolvimento de uma indústria aeroespacial pujante, o que pode colaborar com a prosperidade social e econômica de sua população e trazer vantagens estratégicas: no setor espacial, o país consegue produzir satélites, foguetes de sondagem e veículos lançadores (COSTA, 2013). Apesar do desenvolvimento tecnológico espacial, liderado pela Agência Espacial Brasileira (AEB), um elemento muito relevante das realizações nacionais (REIS, 2008), é fundamental investir na melhoria dos recursos humanos e uma forma disso ocorrer é por meio de projetos didáticos, especialmente junto a estudantes da educação básica, que incentivem a curiosidade, a investigação e o desenvolvimento de conhecimentos relacionados às ciências espaciais.…”