“…Ao que se refere à promoção da saúde, na tabela 4 pode ser observado que, no ciclo I, ocorreu mais firmeza em relação as ações desenvolvidas pelos profissionais, no contexto da promoção à saúde, das ações de prevenção e tratamento para as doenças crônicas Medina et al(2014) 21. apresenta em estudo realizado sobre o processo de trabalho das equipes que a promoção da saúde se mostrou incipiente quando autorreferida positivamente pelas equipes de Atenção Básica e que o conjunto de variáveis não permitiu operacionalizar todos os aspectos de uma concepção ampliada de promoção da saúde.Diante do exposto, nota-se que o Brasil, além de possuir iniciativas para enfrentamento das DCNT, possui também um modelo de atenção às condições crônicas associando os níveis de riscos que os usuários apresentam sobre essas doenças com os Determinantes Sociais da Saúde.Nesse ínterim, torna-se fundamental que as equipes possam realizar análise crítica sobre a eficácia e efetividade das ações que são realizadas, as quais se mostram de extrema importância pelo fato dessas doenças surgirem, também, através de fatores de risco que podem ser evitáveis ou amenizados.Nesse sentido, é importante identificar pontos críticos que dificultam a qualidade da assistência e a melhoria de vida de diversas pessoas com DCNTs no Brasil22 e que as iniciativas de avaliação sobre essa temática possam incluir, no instrumento de coleta de dados, variáveis capazes de caracterizar os elementos essenciais de um modelo de atenção voltado às doenças crônicas, conforme também recomendado por estudos para futuras avaliações do PMAQ-AB23 .Contudo, ainda que seja perceptível observar que o PMAQ esteja atingindo o seu objetivo em aumentar o acesso e a qualidade da AB, conforme também demonstrou o estudo realizado sobre efeitos do PMAQ nas internações por Condições Sensíveis à Atenção Básica24 , é importante destacar os múltiplos fatores e desafios apresentados pela AB para o enfrentamento das DCNT, uma vez que os indicadores de morbimortalidade apresentam taxas significativas por todo Brasil25 .Nesse ínterim, o presente estudo contribui com um relevante tema, apresentando a espacialização das taxas de morbimortalidade por DM e HAS, sendo comparadas nos territórios com equipes de saúde que realizaram adesão ao PMAQ-AB. Dessa forma, apresenta novas possibilidades de realizar análise crítica dos dados fornecidos pelo programa.…”