“…No entanto, apesar das melhores características biomecânicas dos implantes tratados observadas nos estudos, o emprego dos implantes usinados como controle negativo nas pesquisas ainda tem o seu valor (Carvalho et al, 2009), pois por muitos anos foi considerado o padrão ouro da osseointegração, sendo um tipo de superfície estatisticamente embasado na literatura (Granato et al, 2008 Kim et al, (2010) que também não encontraram diferença estatisticamente significante entre implantes usinados e com tratamento de superfície instalados em mandíbulas de cães; muitos estudos mostram uma maior estabilidade inicial em superfícies rugosas (Glauser et al, 2004;Santos et al, 2009;Tabassum et al, 2009;Tabassum et al, 2010), provavelmente por permitirem além da síntese de matriz óssea e a diferenciação de osteoblastos (Zhu et al, 2004;Protivinsky et al, 2007), a adesão destas células mais rapidamente na superfície do implante (Anselme, 2000;Deligianni et al, 2001;Guizzardi et al, 2004;Rouahi et al, 2006;Att et al, 2007;Nishimoto et al, 2008). A possível justificativa disso não ter ocorrido nas amostras ósseas deste estudo é pelo fato desse substrato ser analisado na condição in vitro, o que provavelmente pode ter sido responsável pelos resultados indiferentes estatisticamente de valor de torque de inserção em implantes com superfície tratada ou não.…”