“…Tomando a transmissão como exemplo: trata-se de um sistema que possui sua maior parte interligada (Sistema Interligado Nacional-SIN) e parte, majoritariamente na região Norte do País, ainda isolada (Sistema Isolado), sendo constituído, em 2019, por mais de 140 mil km de linhas de transmissão para transportar os mais de 172 mil MW de capacidade instalada de energia (ONS, 2020). Em um setor com essas características, sejam elas para gerenciar os custos em distribuidoras de energia (Santana, Colauto & Carrieri, 2012), para analisar o risco setorial (Gartner, Moreira & Galves, 2008) ou para dar suporte à escolhas estratégicas (Zaluski, Hedlund, Sausen & Thesing, 2019), as ferramentas de controle gerencial são essenciais para fornecer informações úteis ao planejamento, à avaliação e ao controle. Como exemplo da importância do controle gerencial nesse setor, cita-se o estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), cuja constatação foi de que as ferramentas de gestão e monitoramento têm potencial para reduzir os problemas e prevenir atrasos, sobretudo em obras de grande porte como como ferrovias, rodovias e usinas de geração de energia (Olivieri, 2016).…”