2009
DOI: 10.1590/s1678-69712009000500006
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Análise do risco setorial como instrumento de controle gerencial em instituições financeiras

Abstract: O processo de tomada de decisões de financiamento e investimento é influenciado pelo grau de risco inerente às variáveis consideradas. Este artigo enfoca as variáveis de risco dos setores e segmentos econômicos, que condicionam as decisões das instituições financeiras quanto à concessão do crédito, bem como seu controle durante o período do financiamento. O objetivo é apresentar uma forma alternativa de avaliar o grau de risco dessas variáveis, utilizando uma abordagem que agregue a multiplicidade de critérios… Show more

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“…A descrição da atividade de um banco pode ser definida como a intermediação financeira entre os detentores de recursos e os tomadores de recursos, o primeiro detém recursos enquanto os últimos necessitam da obtenção desses recursos, nesse processo existe o risco de não retorno dos recursos emprestados (Gartner, Moreira & Galves, 2009). O sistema financeiro brasileiro é composto por um conjunto de instituições financeiras bem consolidadas e capitalizadas e são eficientes e eficazes na verificação de oportunidades de mercado (Hocayen da Silva, Ferreira & Castro,2006).…”
Section: Mendes and Lustosa2012)unclassified
“…A descrição da atividade de um banco pode ser definida como a intermediação financeira entre os detentores de recursos e os tomadores de recursos, o primeiro detém recursos enquanto os últimos necessitam da obtenção desses recursos, nesse processo existe o risco de não retorno dos recursos emprestados (Gartner, Moreira & Galves, 2009). O sistema financeiro brasileiro é composto por um conjunto de instituições financeiras bem consolidadas e capitalizadas e são eficientes e eficazes na verificação de oportunidades de mercado (Hocayen da Silva, Ferreira & Castro,2006).…”
Section: Mendes and Lustosa2012)unclassified
“…Risco sistêmico: uma análise de quebras estruturais nos índices setoriais brasileiros através do modelo CoVaR capaz de provocar risco sistêmico ou consequências negativas a uma determinada economia (Pericolli & Sbracia, 2003;Gartner, Moreira & Galves, 2009;Santos & Pereira, 2011;Kothari & Lester, 2012). Logo, a presente pesquisa reforça e corrobora os achados desses estudos.…”
Section: Considerações Finaisunclassified
“…É importante salientar que a despeito de diversas pesquisas evidenciarem que os aspectos negativos do efeito contágio, associados ao risco sistêmico, tendem a se concentrar nas instituições financeiras (Acharya, Engel & Richardson, 2012;Hautsch, Schaumburg & Schienle, 2014;Dumitrescu & Banulescu, 2015;Adrian & Brunnermeier, 2016), há estudos que evidenciam que tais aspectos não estão limitados apenas ao setor financeiro (Pericolli & Sbracia, 2003;Gartner, Moreira & Galves, 2009;Santos & Pereira, 2011;Kothari & Lester, 2012). Nesse contexto, Ferreira e Mattos (2014) frisam a importância de estudos entre setores econômicos, ao considerá-los como um guia para os formuladores de políticas setoriais, no que tange à possibilidade de melhor compreender distintos impactos setoriais e, ainda, orientam o processo de tomada de decisões dos investidores, ao contribuírem para um melhor entendimento do mercado financeiro.…”
Section: Introductionunclassified
“…Tomando a transmissão como exemplo: trata-se de um sistema que possui sua maior parte interligada (Sistema Interligado Nacional-SIN) e parte, majoritariamente na região Norte do País, ainda isolada (Sistema Isolado), sendo constituído, em 2019, por mais de 140 mil km de linhas de transmissão para transportar os mais de 172 mil MW de capacidade instalada de energia (ONS, 2020). Em um setor com essas características, sejam elas para gerenciar os custos em distribuidoras de energia (Santana, Colauto & Carrieri, 2012), para analisar o risco setorial (Gartner, Moreira & Galves, 2008) ou para dar suporte à escolhas estratégicas (Zaluski, Hedlund, Sausen & Thesing, 2019), as ferramentas de controle gerencial são essenciais para fornecer informações úteis ao planejamento, à avaliação e ao controle. Como exemplo da importância do controle gerencial nesse setor, cita-se o estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), cuja constatação foi de que as ferramentas de gestão e monitoramento têm potencial para reduzir os problemas e prevenir atrasos, sobretudo em obras de grande porte como como ferrovias, rodovias e usinas de geração de energia (Olivieri, 2016).…”
Section: Introductionunclassified