“…De modo geral, as fitofisionomias florestais apresentaram maior número de Leguminosae exclusivas (143 espécies), predominantemente arbóreas, destacando-se as vegetações inundáveis, com 80 espécies, enquanto nas vegetações florestais de terra firme, foram registradas 48, sendo a família com maior riqueza nesses ambientes (Campbell et al 1986, Oliveira 2000, Almeida et al 2004, Carim et al 2008. As fitofisionomias não florestais foram representadas, predominantemente, por membros não arbóreos de Papilionoideae (52 espécies), subfamília registrada como a mais rica nesses ambientes amazônicos (Secco & Mesquita 1983, Bastos 1984, Miranda & Absy 2000, com destaque para os gêneros Aeschynomene e Crotalaria, como também registrado por Flores & Rodrigues (2010) e Caboco et al (2012). Formações vegetacionais abertas e bem drenadas apresentaram 61 espécies exclusivas, principalmente ervas e subarbustos; em contrapartida, formações abertas, mal drenadas, registraram menor riqueza, 13 espécies, principalmente arbóreas, arbustivas ou subarbustivas, característica comum para a família nesse tipo de ambiente (Tannus & Assis 2004, Munhoz & Felfili 2008, Rossato et al 2008.…”