RESUMOObjetivou-se com esse estudo investigar sobre a viabilidade de sementes, o resgate e a propagação vegetativa de Lagenocarpus rigidus Nees. Os experimentos foram realizados na Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Diamantina, MG. A viabilidade das sementes foi avaliada pelo teste de germinação e pelo teste de tetrazólio. O resgate das plantas foi realizado com ou sem o torrão, de acordo com o tratamento, sendo: T1: com torrão, sob sombreamento de 50%; T2: com torrão, sem sombreamento; T3: sem torrão, sob sombreamento de 50% e T4: sem torrão, sem sombreamento. O experimento de propagação vegetativa foi conduzido em delineamento casualizado em blocos com quatro tratamentos, sendo estes as diferentes doses de AIB (Ácido IndolButírico), em que: T1 = 0 ppm, T2 = 250 ppm, T3 = 500 ppm e T4 = 1000 ppm. Mesmo com o grau de umidade dentro do ideal (11%), observou-se baixa germinabilidade das sementes da espécie estudada (0,375%). De 800 sementes, 59 apresentaram viabilidade pelo teste de tetrazólio, porém, não germinaram, o que sugere que além da baixa viabilidade, as sementes de L. rigidus apresentam algum tipo de dormência, provavelmente a tegumentar. Ao final do período de avaliação, a sobrevivência média das plantas resgatadas foi de 67%. A maior mortalidade foi observada no substrato fibra de coco + vermiculita. A maior mortalidade de perfilhos de L. rigidus foi observada no tratamento com maior dose de hormônio. A espécie L. rigidus não se propaga eficientemente via sementes sendo, portanto, a propagação vegetativa é recomenda. PALAVRAS-CHAVE: Capim-arroz, restauração de áreas degradadas, Campo Rupestre, mineração, espécies nativas.
RESEARCH AND SPREAD OF Lagenocarpus rigidus NEES