Stem density and growth of Attalea maripa and Astrocaryum aculeatum: implication for arborescent palms distribution across Amazonian forests

Abstract

This study examines aspects of the stem density and growth of two large arborescent palms Attalea maripa and Astrocaryum aculeatum and discusses their implication for the palm trees distribution in Amazonia. Stem density and growth were investigated through both laboratory measurements and field estimates of growth rates. The densities of stem samples collected within one individual of each studied species were very distinct. The samples of A. maripa stem were more homogeneous in density than those of A. aculeatum, both from the internal to the external, and from the lower to the upper parts of the stem. Field estimates of stem growth rates revealed that A. maripa growth is also more constant through development in height. Short A. aculeatum palms had faster growth rates than A. maripa, as they get taller, stem growth rates are reduced and approach A. maripa rates. The implications for arborescent palms distribution across Amazonian forests are discussed. Key words: Amazonia, Astrocaryum aculeatum, Attalea maripa, Distribution, Palms, Stem density ResumoEste estudo examina aspectos da densidade do caule e crescimento de duas palmeiras arborescentes de grande porte Attalea maripa e Astrocaryum aculeatum e discute suas implicações para a distribuição de palmeiras arborescentes na Amazônia. Densidade dos caules e crescimento foram investigados através de uma combinação de medidas de laboratório e estimativas de campo de taxas de crescimento. As densidades de amostras do caule coletadas de um indivíduo de cada espécie foram muito distintas. As amostras do caulde de A. maripa foram mais homogêneas em densidade que aquelas de A. aculeatum, tanto das partes internas para externas, como inferiores para superiores dos caules. Estimativas de campo de crescimento do caule revelaram que o crescimento de A. maripa também é mais constante ao longo do desenvolvimento. Palmeiras A. aculeatum baixas tiveram crescimento mais rápido que A. maripa, palmeiras mais altas têm seu crescimento reduzido a níveis semelhantes ao de A. maripa. São discutidas as implicações para a distribuição de palmeiras na Amazônia. Palavras-chave:

Tree species diversity in a seasonally-dry forest: the case of the Pinkaití site, in the Kayapó Indigenous Area, Southeastern limits of the Amazon

“…years after its emergence (Salm, 2004). During this phase, the canopy height is gradually raised and the canopy closes, reducing the light that reaches the juveniles.…”

Estrutura demográfica de regeneração natural de palmeiras em fragmentos florestais na Amazônia Oriental

“…maripa é comum em pastagem e roçado em pousio, formando agrupamentos conhecidos por inajazais, característica também apresentada no presente estudo. A alta densidade encontrada de A. maripa em floresta primária, está relacionada com a ação antrópica que favorece sua distribuição, devido à abertura de dossel, aumenta a incidência de luz no sub-bosque, promovendo seu estabelecimento (SALM, 2004). Outra razão para alta incidência de plântulas é que A. maripa não possui dispersores eficientes para a propagação de suas sementes, e essa, por sua vez, acaba germinando próximo da planta mãe (ARAÚJO et al, 2012).…”

“…A palmeira Astrocaryum aculeatum Meyer, conhecida popularmente como tucumã, é comum na floresta densa da Amazônia central onde domina ocasionalmente florestas secundárias (SALM, 2004). Sua importância econômica baseia-se principalmente na exploração da polpa dos frutos, que pode ser consumida ao natural ou na forma de sorvete, suco, licor e doce (DIDONET et al, 2014).…”

Abundância e diversidade de palmeiras no Distrito Florestal Sustentável da rodovia BR-163, Pará, Brasil

“…A aparente contradição a respeito do efeito benéfico da maior luminosidade sobre a capacidade competitiva das palmeiras em relação às dicotiledôneas (Tomlinson 1990), explica-se pela idade relativamente recente das alterações na estrutura da floresta causada pelas atividades de extração madeireira na FLONA. Esse tempo é muito curto se comparado aos tempos de dispersão e desenvolvimento das palmeiras de grande porte, da ordem de várias décadas (Salm 2004).…”