2000
DOI: 10.1590/s1517-97022000000100004
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Linguagem oral na escola em tempo de redes

Abstract: O presente artigo propõe reflexões sobre as possibilidades de ensino da língua oral, a partir das concepções veiculadas nos Parâmetros Curriculares Nacionais (Brasil) do ensino fundamental e de críticas consensuais que evidenciam a carência de materiais didáticos e de currículos que dêem à língua falada e às produções orais um tratamento didático-pedagógico à altura do papel que esses fenômenos desempenham, tanto no uso pragmático da língua como no campo literário. As reflexões são elaboradas a partir de uma c… Show more

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“…A criança ingressa no sistema educacional com um vocabulário pobre, e a escola não dá conta de diminuir a defasagem existente. De acordo com Belintane (2000), a criança necessita de um vocabulário mais amplo para transitar bem em diversos ambientes. Acreditamos que, com essa defasagem no vocabulário, torna-se difícil a criança transitar adequadamente no ambiente escolar, e, consequentemente, ela poderá apresentar problemas de aprendizagem durante o ensino fundamental.…”
Section: Discussionunclassified
“…A criança ingressa no sistema educacional com um vocabulário pobre, e a escola não dá conta de diminuir a defasagem existente. De acordo com Belintane (2000), a criança necessita de um vocabulário mais amplo para transitar bem em diversos ambientes. Acreditamos que, com essa defasagem no vocabulário, torna-se difícil a criança transitar adequadamente no ambiente escolar, e, consequentemente, ela poderá apresentar problemas de aprendizagem durante o ensino fundamental.…”
Section: Discussionunclassified
“…A partir de um levantamento bibliográfico, compreendemos que, atualmente, há um movimento acentuado dos pesquisadores em discutir e propor o (re)significar das práticas de leitura e de escrita na escola. Com a preocupação em instigar as crianças para que, movidas pelo interesse, avançassem no processo da leitura e da escrita, Seixas (2010), Goulart (2000), Machado, Berberian e Santana (2009), Belintane (2000) e Gonçalves (2013) buscaram diferentes maneiras de trabalhar a linguagem, a partir de metodologias diferenciadas. Seixas (2010, p. 6) evidencia a necessidade da busca por novas metodologias frente às dificuldades das crianças ao afirmar que "[...] é preciso buscar alternativas metodológicas mais prazerosas e eficazes que motivem esses alunos para a escrita".…”
Section: Os Clássicos Da Literatura Como Possibilidades Para Ler Escrever E Imaginarunclassified
“…É relevante salientarmos que criar momentos de debate e fazer com que participem da tomada de decisões dentro do ambiente em que estão inseridos, no caso, a escola, sobre assuntos diversos é importante para que as crianças construam críticas, formulem opiniões, ampliem seu vocabulário, construam seu lugar e sintam-se parte dele. Belintane (2000) também demonstra a preocupação de trazer o sujeito, a sua linguagem, a sua cultura e a sua voz para o processo educativo, demonstrando, com isso, que a criança adentra a escola com importantes conhecimentos que devem ser levados em consideração. O autor enfatiza que, apesar de existirem diretrizes curriculares oficiais que incentivam o desenvolvimento da oralidade, a preocupação da escola centraliza sua ênfase na linguagem escrita.…”
Section: O Caminho Metodológicounclassified
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“…Tal temática é relevante porque, na última década, muitos autores, como Belintane (2000), Marcuschi (2003), Dolz et al (2004), Magalhães (2007), Nikleva (2008) e Sgarbi (2008), dentre outros, defendem a necessidade do ensino da oralidade na Educação Básica. Na verdade, embora tal temática seja crescente neste Século, Bakhtin (2000), já na década de 1920, lançou questionamentos e traçou pressupostos acerca da língua em uma perspectiva enunciativa, favorecendo as reflexões sobre as regularidades dos gêneros orais, tornando explícita a complexidade de muitos textos orais, por evidenciar que tanto a fala quando a escrita emergem em situações sociais diversas, configurando-se, em cada esfera social, de diferentes maneiras, em consonância com os tipos de interação social típicos de cada contexto social.…”
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