Introdução: As entorses estão se tornando cada vez mais frequentes, estudos asseguram que essas lesões estão relacionadas à atividade elétrica da musculatura. Objetivo: Avaliar a diferença entre a atividade elétrica muscular dos estabilizadores dinâmicos do tornozelo com histórico de entorse e o contralateral, quando submetidos a um estímulo proprioceptivo em plataforma instável. Métodos: Trata-se de uma pesquisa do tipo aplicada, exploratória e descritiva, quantitativa e transversal, cuja amostra foi do tipo não probabilística por conveniência e envolveu 10 sujeitos do sexo feminino estudantes dos cursos das FIP, com idade entre 18 e 35 anos e foram divididas em: Grupo I (entorse no tornozelo direito) e Grupo II (entorse no tornozelo esquerdo). A avaliação foi através do eletromiografo da marca Miotec, com os eletrodos foram fixados nos ventres musculares. Resultados: No Grupo I a média da atividade elétrica do tibial anterior direito durante o estímulo (91,7%) foi maior que a média do fibular longo direito e o Grupo II apresentou resultado diferente, pois o fibular longo esquerdo mostrou uma média de ativação elétrica maior (98,4%), quando comparado ao tibial anterior esquerdo. Conclusão: Pôde-se concluir que a instabilidade crônica, desenvolvida após a lesão por entorse, não alterou o recrutamento muscular desses indivíduos.Palavras-chave: tornozelo, propriocepção, eletromiografia.