2012
DOI: 10.1590/s1517-75992012000200003
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A percepção de emoções em trechos de música ocidental erudita

Abstract: O objetivo deste estudo foi verificar respostas emocionais a trechos musicais do repertório erudito ocidental. Músicos e não músicos ouviam cada trecho musical e associavam-no a categorias emocionais (Alegria, Tristeza, Serenidade ou Medo/Raiva). Os resultados indicaram que, para ambos os grupos, cada trecho musical, na maioria, não foi associado a mais de uma categoria emocional. De um modo geral, as associações foram semelhantes entre os grupos, embora as respostas dos músicos tenham sido mais consistentes. … Show more

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“…O 'arousal' chega a provocar até mesmo reações motoras nos participantes, como bater o pé ou as mãos para imitar o acompanhamento da música, dançar, entre outros comportamentos. (RAMOS;BUENO, 2012, p.22) Na relação de processos que envolvem a mistura de partituras musicais e partituras corporais nos processos de criação a partir do corpo do ator, percebemos que a presença das duas dimensões se complexifica à medida que as tensões corpo e sonoridade são exploradas concomitantemente, pois o diálogo entre o corpo e a música necessariamente perpassa pela dimensão criativa do intérprete, gerando uma espécie de dança pessoal, singular e intransferível. Essa ação afasta-se radicalmente da ideia de "composição coreográfica", fortemente marcada pela relação de submissão do gesto à música.…”
Section: Musicalidade No Corpo E Na Cena: Alguns Pressupostosunclassified
“…O 'arousal' chega a provocar até mesmo reações motoras nos participantes, como bater o pé ou as mãos para imitar o acompanhamento da música, dançar, entre outros comportamentos. (RAMOS;BUENO, 2012, p.22) Na relação de processos que envolvem a mistura de partituras musicais e partituras corporais nos processos de criação a partir do corpo do ator, percebemos que a presença das duas dimensões se complexifica à medida que as tensões corpo e sonoridade são exploradas concomitantemente, pois o diálogo entre o corpo e a música necessariamente perpassa pela dimensão criativa do intérprete, gerando uma espécie de dança pessoal, singular e intransferível. Essa ação afasta-se radicalmente da ideia de "composição coreográfica", fortemente marcada pela relação de submissão do gesto à música.…”
Section: Musicalidade No Corpo E Na Cena: Alguns Pressupostosunclassified
“…Várias pesquisas experimentais acerca dos fatores que influenciam as estimações subjetivas do tempo visaram definir e organizar métodos e modelos que permitissem uma investigação acurada da percepção do tempo subjetivo (Allan, 1979;Bueno, 1985;Block, 1990;Fraisse, 1984). A relação entre apreciação artística e tempo subjetivo tem sido estudada examinando o efeito da modulação tonal (Firmino & Bueno, 2008, 2016Firmino, Bueno & Bigand, 2009), o efeito das emoções (Ramos, D., Bueno & Bigand, 2011;Ramos, D., & Bueno, 2012), das artes visuais (Nather & Bueno, 2006, entre outras.…”
Section: Percepção Subjetiva De Tempounclassified
“…Alguns autores destacam o papel da estrutura musical de uma obra para a comunicação de emoções, atribuindo menor relevância às dimensões da história pessoal (Bigand, Vieillard, Madurell, Marozeau, & Dacquet, 2005). Ao mesmo tempo, há evidências de experiências ontogenéticas da percepção de emoções em música, tais como treino musical (Ramos & Bueno, 2012;Lima & Castro, 2011). Muitos pesquisadores defendem que emoções como alegria, medo e tristeza, entre outras, podem ser induzidas através da música.…”
Section: Introductionunclassified
“…Portanto, as experiências musicais de cada indivíduo são relevantes para a compreensão das emoções e preferências musicais. Pesquisas indicam que as experiências anteriores interferem nas respostas emocionais à música em adultos(Ramos & Bueno, 2012;Lima & Castro, 2011;Vieillard et al, 2008). Estudos demonstram diferença na acurácia de identificação de emoções entre músicos e não músicos, observando-se maior concordância em relação às emoções expressas em grupos com treino musical(Ramos & Bueno, 2012;Lima & Castro, 2011;Vieillard et al, 2008).…”
unclassified