“…Contudo, a camada de smear, constituída de restos dentinários, remanescente de componentes odontoblásticos, tecido pulpar e bactérias (McCOMB;SMITH, 1976;PHILLIPS, 1998) é uma estrutura amorfa que atua negativamente nos procedimentos adesivos intrarradiculares, por se encontrar fragilmente aderida às paredes do canal (GORACCI et al, 2005a;GORACCI et al, 2005b;SOUSA-NETO et al, 2005;SCHWARTZ, 2006). Além da camada de smear, há ainda outros fatores que dificultam ou mesmo impedem o processo de hibridização, como as diferentes concentrações de túbulos dentinários por região da raiz, o volume de água presente e a disposição conjunta de materiais de natureza diferente em um mesmo ambiente (CARRIGAN et al, 1984;NAKABAYASHI et al, 1991;DE DEUS et al, 2002;MANNOCCI et al, 2004). Em relação a este último, há evidências que indicam que há influência direta entre os resíduos dos cimentos endodônticos presentes nos túbulos dentinários e os teste de cisalhamento por extrusão (push-out), com velocidade de cruzeta de 0,5 mm/min (MENDOZA et al, 1997;SCHWARTZ et al, 1998;FRANCO et al, 2002;TAGGER et al, 2003;ALFREDO et al, 2006;HAYASHI et al, 2006;MACCARI et al, 2007;PUTIGNANO et al, 2007;DIAS et al, 2009), seguida da análise da interface adesiva em microscopia eletrônica de varredura.…”