“…O objetivo é analisar como a distribuição desigual de recursos no sistema cria condições também desiguais para a representação no sistema eleitoral (Rosen, 1981;Jones, 1981;Taagepera e Shugart, 1989;Katz e Mair, 1995;Hopkin, 2004;Peixoto, 2005;Braga e Bourdoukan, 2009;Samuels, 2001c;Scarrow, 2004;Rubio, 2005;Cervi, 2010;Heiler, 2011;Codato, Cervi e Perissinotto, 2013;Speck e Mancuso, 2013Araújo, Silotto e Cunha, 2015;Conceição e Vasconcelos, 2015 A outra expectativa relaciona o tempo de propaganda como o principal recurso dos oposicionistas. A propaganda gratuita de partidos e candidatos no rádio e na televisão tem como norma democrática a função de diminuir a vantagem dos candidatos já estabelecidos ou com maiores recursos em relação àqueles com recursos escassos, por desvincular, ainda que não totalmente, o acesso à mídia do poder econômico (Miguel, 2004 Os números de candidatos a prefeito variam nas mesmas proporções das disputas para governador de estado, com algumas dezenas de casos nas três categorias iniciais e várias centenas entre os candidatos de oposição. Uma diferença é que os ajustamentos tendem a ser mais baixos nos modelos das disputas municipais: exceto para os titulares candidatos à reeleição, com r 2 de 0,841, todos os demais ficam abaixo das mesmas categorias das disputas aos governos de estado.…”