2015
DOI: 10.1590/s1517-106x2015000100004
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Defunta morte: luto, sobrevida, ressurreição

Abstract: ResumoTendo como objetivo compreender o motivo derridiano da sobrevida, este artigo propõe a análise da concepção de morte que encontramos na obra de Jacques Derrida e do diálogo que ela estabelece com o pensamento ocidental, especificamente a respeito desse tema, em Hegel, Heidegger, Nietzsche etc. A discussão se concentra em duas aporias com as quais Derrida se confrontou: a aporia do relevamento [relève] e a aporia da finitude. Após examinar o lugar do pensamento derridiano da morte no âmbito da tradição fi… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1

Citation Types

0
0
0
1

Year Published

2021
2021
2021
2021

Publication Types

Select...
1

Relationship

0
1

Authors

Journals

citations
Cited by 1 publication
(1 citation statement)
references
References 0 publications
0
0
0
1
Order By: Relevance
“…Como lido em Freud, o processo de luto consistiria no estabelecimento de um limite entre o eu vivo e o morto. Utilizando-se da expressão trazida por Jacob Rogozinski a partir da leitura de Daniel Lagache, a lógica do luto seria o "matar a morte" (ROGOZINSKI, 2015). Entretanto, uma leitura cautelar dessa expressão a partir do que foi escrito até agora revela uma impossibilidade lógica: a morte como finitude representa uma aporia, logo não pode servir como encerramento para si mesma, já que racionalização de seu encerramento nos escapa à compreensão.…”
Section: A "Hontologia" Em Jacques Derridaunclassified
“…Como lido em Freud, o processo de luto consistiria no estabelecimento de um limite entre o eu vivo e o morto. Utilizando-se da expressão trazida por Jacob Rogozinski a partir da leitura de Daniel Lagache, a lógica do luto seria o "matar a morte" (ROGOZINSKI, 2015). Entretanto, uma leitura cautelar dessa expressão a partir do que foi escrito até agora revela uma impossibilidade lógica: a morte como finitude representa uma aporia, logo não pode servir como encerramento para si mesma, já que racionalização de seu encerramento nos escapa à compreensão.…”
Section: A "Hontologia" Em Jacques Derridaunclassified