2012
DOI: 10.1590/s1516-73132012000400013
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Geometria na educação infantil: da manipulação empirista ao concreto piagetiano

Abstract: Refletir sobre os conhecimentos de geometria do professor de educação infantil e as concepções epistemológicas que fundamentam suas condutas pedagógicas foi o objetivo de nossa pesquisa. A análise dos discursos indicou boa vontade das professoras para o trabalho geométrico, entretanto o desconhecimento da geometria enquanto teoria e a enraizada concepção epistemológica empirista, reportaram à ideia de que este conhecimento está nos objetos, bastando sua manipulação para que haja aprendizagem. Assim, caberia às… Show more

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“…Atualmente muitos são os estudos e pesquisas que ressaltam a importância de o professor trabalhar em suas aulas aspectos vinculados ao cotidiano de seus alunos (MISUKAMI, 1986;BERTONHA, 1989;GIARDINETTO, 1999;SOUZA;FRANCO, 2012). Ao significado de cotidiano é possível associar a ideia de presente, daquilo que acontece todos os dias e que implica rotina de repetição; à rotina relaciona-se a ideia de caminho, de rota, que, por sua vez, pode estar ligada semanticamente a ruptura, a corte, a rompimento (STECANELA, 2009, p.65).…”
Section: Aspectos Do Cotidiano E O De Ensino Da Geometriaunclassified
“…Atualmente muitos são os estudos e pesquisas que ressaltam a importância de o professor trabalhar em suas aulas aspectos vinculados ao cotidiano de seus alunos (MISUKAMI, 1986;BERTONHA, 1989;GIARDINETTO, 1999;SOUZA;FRANCO, 2012). Ao significado de cotidiano é possível associar a ideia de presente, daquilo que acontece todos os dias e que implica rotina de repetição; à rotina relaciona-se a ideia de caminho, de rota, que, por sua vez, pode estar ligada semanticamente a ruptura, a corte, a rompimento (STECANELA, 2009, p.65).…”
Section: Aspectos Do Cotidiano E O De Ensino Da Geometriaunclassified
“…Complementarmente, o ensino de ciências vem assumindo, dentre muitas de suas atuações, o importante compromisso de familiarizar-se cada vez mais com o conhecimento de seus alunos e dos demais sujeitos da comunidade em que as escolas estão inseridas, ajudando-os a intervir conscientemente nos problemas com os quais são confrontados (24). O núcleo da epistemologia construtivista situa-se na ação do sujeito sobre o objeto, sendo ambos transformados durante a relação que estabelecem, tornando necessário o efeito das experiências, ou seja, da ação nos objetos para um ganho cognitivo na aprendizagem dos discentes (11). Dessa forma, a feira de sexualidade auxiliou na disseminação de conhecimentos sobre a sexualidade, possibilitando a participação colaborativa entre os estudantes e a investigação e resolução de problemas sociais pelos próprios educandos.…”
Section: Gráficounclassified
“…Acredita-se que faz parte do papel do professor permitir a participação dos alunos da construção de seu próprio aprendizado, tornando o ensinar e o aprender um processo dinâmico de organização de ações significativas. Entende-se este movimento da ação executada, refletida e recriada pelo sujeito como o ponto-chave da teoria construtivista, o que torna fundamental o acesso consciente dos docentes às implicações dessa concepção para a aprendizagem (11). A possibilidade de elaborar conteúdos diferenciados e participativos para educação sexual é visível e torna-se claro, nesta investigação, o despertar dos educandos para a participação nos conhecimentos que transformam as aulas em um ambiente de aprendizagem ativa e significativa.…”
Section: Considerações Finaisunclassified
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“…Essas habilidades que constituem o sentido espacial desenvolvem-se por meio de relações espaciais como localização, posição, direção, distância e perspectiva que as crianças constroem a partir de seu corpo, das interações com os outros, com os lugares e objetos, de tarefas que envolvem passeios pela escola e pelo bairro, danças e jogos com movimentos físicos (ZOGAIB, 2019). O conhecimento espacial está no mundo visível pronto para ser descoberto pelas crianças e necessita ser trabalhado desde a educação infantil, cabendo ao docente mediar essas explorações ao ambiente e seu entorno, utilizando de suas vivências para que a construção e desenvolvimento do sentido espacial aconteça (FRANCO;SOUZA, 2012;LORENZATO, 2011).…”
Section: Introductionunclassified