2004
DOI: 10.1590/s1516-73132004000300004
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A "crítica forte" da ciência e implicações para a educação em ciências

Abstract: Neste trabalho discutimos alguns elementos oriundos tanto do que se pode denominar vagamente de tendências pós-modernas na filosofia, quanto do campo da história social e da sociologia das ciências, e as possíveis implicações dos mesmos para a pesquisa e a educação em ciências. Nossa avaliação é que, independentemente do problemático de alguns de seus pressupostos, estas correntes têm a contribuir para a nossa compreensão da ciência e para a formação de cidadãos mais responsáveis.

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“…Quando a questão desta formação de professores se volta para especificidade do ensino de Ciências, também encontramos inúmeros autores que abordam o tema. Para também elencar alguns dos textos que foram consultados para esta pesquisa, citamos Bejarano e Carvalho (2003), Bizzo (2002), , Chassot (2001), Delizoicov, Angotti e Pernambuco (2002), Greca e Freire (2004), Krasilchik (1987), Laburú, Arruda e Nardi (2003), Marandino (2003), Menezes (1996), Mortimer (1996), Nardi (1998 org, e 2001), Oliveira (1998), Rosa (1999 a e b), Teixeira (2003) e Terra (2002).…”
Section: -O Tema Da Teseunclassified
“…Quando a questão desta formação de professores se volta para especificidade do ensino de Ciências, também encontramos inúmeros autores que abordam o tema. Para também elencar alguns dos textos que foram consultados para esta pesquisa, citamos Bejarano e Carvalho (2003), Bizzo (2002), , Chassot (2001), Delizoicov, Angotti e Pernambuco (2002), Greca e Freire (2004), Krasilchik (1987), Laburú, Arruda e Nardi (2003), Marandino (2003), Menezes (1996), Mortimer (1996), Nardi (1998 org, e 2001), Oliveira (1998), Rosa (1999 a e b), Teixeira (2003) e Terra (2002).…”
Section: -O Tema Da Teseunclassified
“…Naquele momento, era salientada a necessidade de se recuperar posições mais moderadas, tais como o realismo ou o racionalismo, já que concepções mais críticas da ciência (de tendências pós-modernas), a exemplo do relativismo, eram consideradas inadequadas para o ensino de ciências (ADÚRIZ- BRAVO, 2004;SLEZAK, 1994). Do outro lado do debate, existiam aqueles que entendiam que os aspectos sociais e culturais da ciência tinham grande valor pedagógico, tornando o ensino de ciências mais fértil (GRECA; FREIRE JR, 2004). Entretanto, ao analisarmos as duas frentes como um todo que compõe a narrativa, pode-se afirmar que prevaleceram as concepções epistemológicas que tendem às posturas relativistas, ou seja, de acordo com a categorias de análise empregadas, prevaleceu a ênfase em aspectos sociais em detrimento dos conteúdos da ciência, o que parece endossar a crítica daqueles que vêem com desconfiança tais abordagens.…”
Section: Sobre As Concepções Epistemológicas Observadasunclassified
“…Por outro lado, inúmeros trabalhos têm mostrado o oposto, que uma abordagem histórica que destaca a ciência em seu contexto sociocultural, não fomenta perspectivas relativistas (KRAGH, 1998;GRECA;FREIRE JR, 2004;ZANETIC;GURGEL, 2014GURGEL, , 2015BAGDONAS, 2015b;ZANETIC;GURGEL, 2018). Bagdonas, Zanetic e Gurgel (2015, p. 6), por exemplo, ao desenvolveram uma proposta semelhante com alunos da educação básica, observaram "uma predominância de valores cognitivos, mais próximos do "ethos da ciência" mertoniano do que do relativismo".…”
Section: Sobre As Concepções Epistemológicas Observadasunclassified