A epistemologia positivista da educação considera o saber científico-natural como modelo paradigmático apartir do qual será pensada a objetividade, a neutralidade, a intersubjetividade, universalidade, nomoteticidade, rigorosidade e certeza dos saberes. Esses saberes que não estão se classificados nesse critério não têm o status ontológico e gnoseológico que possui o saber científico-natural. O presente artigo tem como principal objetivo refletir sobre o tratamento epistemológicos dos saberes excluídos. Hoje, existe um amplo movimiento intelectual latinoamericano de língua castelhana, que ao tempo que coloca em questão essa concepção epistemológica, muda para a valorização epistemológica (ontológica e gnoseológica) desses saberes excluidos: o saber cotidiano, o saber camponês, o saber indígena amerindio, o saber afronegroamericano e o saber feminino.