A síndrome da demência relaciona-se com a depressão de diversas maneiras e apresenta como características principais o prejuízo da memória, perda de habilidades, além de problemas de comportamento. Sabendo que a doença de Alzheimer (DA) é o tipo mais comum de demência, o presente trabalho objetivou associar depressão e demência, com enfoque na DA e para tal foi realizada uma análise teórica sobre o tema. As causas genéticas, neurobiológicas e sociais estão citadas como principais fatores de risco para o surgimento de depressão concomitante à DA. Cumpre destacar o papel dos familiares no cuidado aos portadores dessa patologia, no entanto, como consequência negativa desse processo, a dinâmica familiar pode sofrer profundas alterações. Foi também percebido que esses pacientes dependem da família no processo de reabilitação e, dessa forma, as abordagens terapêuticas devem atentar para inclusão da família e dos profissionais que assistem esse público. Palavras-chaves: Depressão. Demência. Doença de Alzheimer. Introdução A Demência é uma síndrome, ou seja, é composta por um conjunto de sinais e sintomas que os pacientes manifestam, sendo caracterizada, principalmente, por prejuízo da memória, problemas de comportamento e perda das habilidades. Segundo Balloni (2005), os sintomas mais comuns são o déficit de memória, o qual costuma ser o relato principal ou único na primeira consulta médica, além de problemas com o vocabulário, alterações de humor e de comportamento, dificuldade de executar tarefas domésticas incapacidade de julgar situações, alterações de personalidade e desorientação no tempo e espaço. A relação entre depressão e demência pode manifestar-se das seguintes maneiras principais: