“…Neste trabalho, os maiores valores alcançados foram para rendimento de perna, costilhar e paleta, com médias de 30,07; 24,31 e 21,79% respectivamente. Mattos et al (2006), avaliando carcaça e componentes não-carcaça de caprinos Moxotó e Canidé abatidos com 25 kg, concluíram que a soma da porcentagem dos cortes de maior valor comercial (perna, paleta e lombo) não foi influenciada pelos níveis de alimentação, chegando a representar 58,8% da soma das meias-carcaças nos animais com alimentação à vontade. O somatório dos rendimentos da perna e paleta dos animais F1 (Boer × SRD) sob suplementação nos níveis 0,0; 0,5; 1,0 e 1,5% foram de 53,13; 52,81; 50,33 e 51,19%, respectivamente, próximo dos 52,3 e 49,7% observados por Colomer-Rocher et al (1992) em caprinos Saanen não-castrados com 10 e 20 kg de peso vivo, no entanto, o rendimento da paleta diminuiu com o aumento do peso da carcaça, diferentemente do observado nos animais F1 (Boer × SRD), que, apesar de abatidos com 25,12 kg (0%), 26,62 kg (0,5%), 28,56 kg (1,0%) e 29,19 kg (1,5%), não apresentaram diferença no rendimento.…”