2016
DOI: 10.1590/s1516-14982016003012
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Abstract: resumo: Discute-se sobre os instrumentos teóricos que a psicanálise lacaniana oferece para pensar a atuação do psicanalista frente a situações de urgência e de emergência. Entre eles, a identificação, o manejo clínico de testemunho e de secretáriado e a função de objeto a no ato de analista. Cconsiderando, sobretudo, os últimos trabalhos de Lacan, em que este concebe o trauma como da ordem do Real, o trabalho volta-se mais para o ato do analista e a direção do tratamento, para o saber-fazer.

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“…Outro trabalho bastante notório é o de Ratti e Estevão (2016), que ao analisar a morte da filha de Cissa Guimarães concebe que no encontro imprevisto com o real, o sujeito perde as referências, deixa de pensar, não consegue agir e tomar decisões, o que pode levar a um colapso imaginário, uma queda narcísica; portanto, o psicanalista deve compreender que é comum o sujeito ser tomado por grande angústia, estar dividido, fraturado, marcado pela falta de objeto (privação, frustração e castração), e ter suas construções simbólicas desmontadas. Os autores continuam dizendo que nesse corte do sujeito, ele está em suspensão, sem conseguir digerir a realidade, perdendo sua conexão com o mundo; sendo assim, o primeiro passo do psicanalista é fazer uma conexão com sua presença, suportar o lugar de escuta e como para-raios direcionar o gozo (Ratti & Estevão, 2016) Laplanche, psicanalista francês, em sua teoria pensa o início do psiquismo a partir do que chama de sedução originária, a saber, o encontro da criança com o adulto, no qual se vê invadida por excesso advindo do inconsciente do adulto.…”
Section: Novas Perspectivas Para a Clínicaunclassified
“…Outro trabalho bastante notório é o de Ratti e Estevão (2016), que ao analisar a morte da filha de Cissa Guimarães concebe que no encontro imprevisto com o real, o sujeito perde as referências, deixa de pensar, não consegue agir e tomar decisões, o que pode levar a um colapso imaginário, uma queda narcísica; portanto, o psicanalista deve compreender que é comum o sujeito ser tomado por grande angústia, estar dividido, fraturado, marcado pela falta de objeto (privação, frustração e castração), e ter suas construções simbólicas desmontadas. Os autores continuam dizendo que nesse corte do sujeito, ele está em suspensão, sem conseguir digerir a realidade, perdendo sua conexão com o mundo; sendo assim, o primeiro passo do psicanalista é fazer uma conexão com sua presença, suportar o lugar de escuta e como para-raios direcionar o gozo (Ratti & Estevão, 2016) Laplanche, psicanalista francês, em sua teoria pensa o início do psiquismo a partir do que chama de sedução originária, a saber, o encontro da criança com o adulto, no qual se vê invadida por excesso advindo do inconsciente do adulto.…”
Section: Novas Perspectivas Para a Clínicaunclassified
“…Tamanha situação evidencia a ameaça à integridade física e/ou psicológica, na qual se perdem as referências e o indivíduo não consegue, então, decidir, agir ou pensar (Ratti & Estevão, 2016). No entanto, algo da subjetividade vem à tona no inesperado da urgência subjetiva.…”
Section: Urgência Subjetivaunclassified
“…Lacan enfatiza que podemos, então, contar com a identificação, pois a identificação sempre é um pedaço, de uma parte, de uma borda, um primeiro laço. (Ratti;Estevão, 2016, p. 611) Será que esta identificação é semelhante a identificação que ocorre no estádio do espelho (Lacan, 1949(Lacan, /1998 e permite a gênese do Eu, do traço unário que permite a serialização da cadeia de significantes ou será que se trata de um outro tipo de identificação que se aproxima do reconhecimento que descrevíamos, aquele em que me permite localizar em um pedaço do outro algo que me remete àquilo que me constitui mas não pode ser inscrito? A identificação descrita acima, um recurso possível frente a invasão do Real, está relacionada ao objeto a que se situa no meio do nó entre Real, Imaginário e Simbólico.…”
Section: Reconhecimento Não-identitáriounclassified
“…Por natureza, entendemos aqui o que está relacionado à pulsão e ao que é da ordem do real, que, como vimos, só pode ser acessado por fragmentos (Ratti;Estevão, 2016).…”
Section: Atomização Socialunclassified
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