Infant mortality in Cabinda, Angola: challenge to health public policies

I, Razão Simão; Gallo, Paulo Rogério

doi:10.1590/s1415-790x2013000400003

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“…Na realidade angolana, também já estudada [15, 17], a melhoria na qualidade de assistência pré-natal, ao parto e ao recém-nascido de risco é apontada como essencial para reduzir a mortalidade infantil, bem como a melhoria dos condicionantes da elevada mortalidade em crianças, relacionados à falta de saneamento básico, condições inadequadas de abastecimento de água e do acesso aos serviços de saúde. Outro aspeto a ressaltar é a fragilidade da qualidade do sistema de informação em saúde no país, com lacunas mostradas também noutros estudos [15, 17]. …”

Section: Discussionunclassified

“…Em contexto angolano, há recomendações para aumentar a cobertura das intervenções de saúde essenciais, relativas à vacinação, atenção pré-natal e à criança, ações dos Comités de Auditoria de Mortes Maternas e Neonatais a nível provincial, municipal e institucional, medidas legislativas e regulamentares, entre outras, que favoreçam a humanização na atenção à saúde [8, 9, 17]. No entanto, ainda há muitos desafios para incrementar as condições de cuidado e para reduzir vulnerabilidades individuais, sociais e institucionais.…”

Section: Discussionunclassified

“…O Sistema Nacional de Saúde de Angola enfrenta problemas de cobertura sanitária e para a manutenção das unidades de saúde, com frágil sistema de referência e contra referência entre os níveis de atenção à saúde, recursos humanos e técnicos reduzidos em expressão quantitativa e qualitativa, má distribuição do pessoal nas áreas rurais e urbanas, fragilidades na gestão em saúde, incluindo os sistemas de informação, logística e comunicação, insuficiência de recursos financeiros e inadequação do modelo de financiamento, reduzido acesso à água potável, saneamento e energia [8, 9, 17]. …”

Section: Discussionunclassified

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Mortalidade em recém-nascidos de baixo peso ao nascer: limites e desafios para o acesso universal

Setumba

Simão

Silva

et al. 2018

Port J Public Health

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Objetivo: analisar a mortalidade neonatal de recém-nascidos angolanos de baixo peso ao nascer, os limites e desafios para a promoção do acesso à saúde no contexto local. Método: Estudo descritivo, retrospectivo, com base em dados secundários de 2,100 bebês de baixo peso ao nascer, a partir de registros hospitalares de 2007 a 2013, em Kuito-Angola. Resultados: No período, a prevalência do baixo peso ao nascer foi de 7.5%, com 437 óbitos e 70.3% de mortalidade neonatal. Foram encontradas as seguintes informações maternas e dos recém-nascidos: idade menor que 19 anos, doenças durante a gestação e gestantes que não participaram satisfatoriamente de consultas no pré-natal, extremo baixo peso ao nascer, muito baixo peso, índice de Apgar menor que 6 e idade gestacional menor que 37 semanas, as quais são consonantes com condições de vulnerabilidades. Esses fatores e as dimensões a eles interrelacionadas podem aumentar a ocorrência da mortalidade neonatal e denotar dificuldades ao acesso à saúde. Conclusão: Há expressivo número de mortes evitáveis, relacionadas aos grupos reduzíveis por: ações de imunoprevenção, atenção à mulher na gestação, parto e ao recém-nascido, diagnóstico e tratamento adequados, e promoção da saúde. Os critérios de evitabilidade de óbitos em crianças oferecemuma ampla análise das condições sociais e dos serviços de saúde, levando-se em conta uma adequada atenção ao pré-natal, ao parto, ao nascimento e no seguimento longitudinal, em busca do acesso à saúde com equidade, intervenções profissionais qualificadas e gestão do cuidado integral à saúde.

show abstract

Section: Discussionunclassified

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Mortalidade em recém-nascidos de baixo peso ao nascer: limites e desafios para o acesso universal

Setumba

Simão

Silva

et al. 2018

Port J Public Health

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“…Malaria is a parasitic disease that is common in tropical countries and is considered an important public health problem [ 13 , 14 ]. Plasmodium chabaudi is a murine parasite used for experimental malaria research.…”

Section: Introductionmentioning

confidence: 99%

Paradoxical sleep deprivation impairs mouse survival after infection with malaria parasites

Lungato

Gazarini

Paredes‐Gamero

et al. 2015

Malar J

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BackgroundParasitic diseases like malaria are a major public health problem in many countries and disrupted sleep patterns are an increasingly common part of modern life. The aim of this study was to assess the effects of paradoxical sleep deprivation (PSD) and sleep rebound (RB) on malarial parasite infection in mice.MethodsAfter PSD, one group was immediately infected with parasites (PSD). The two other PSD rebound groups were allowed to sleep normally for either 24 h (24 h RB) or 48 h (48 h RB). After the recovery periods, mice were inoculated with parasites.ResultsThe PSD group was the most affected by parasites presenting the higher death rate (0.02), higher number of infected cells (p < 0.01), and decrease in body weight (p < 0.04) compared to control and 48 h RB groups. The 24 h RB group was also different from control group in survival (p < 0.03), number of infected cells (p < 0.05) and body weight (p < 0.04). After 48 hours of sleep rebound animals were allowed to restore their response to parasitic infection similar to normal sleep animals.ConclusionsThese results suggest that PSD is damaging to the immune system and leads to an increased infection severity of malaria parasites; only 48 hours of recovery sleep was sufficient to return the mice infection response to baseline values.Electronic supplementary materialThe online version of this article (doi:10.1186/s12936-015-0690-7) contains supplementary material, which is available to authorized users.

show abstract

“…However, there are few reports on HbS prevalence in Angolan populations [ 12 – 14 ]. Malaria is one of the leading causes of morbidity and mortality in Angola, mainly among preschool children, and it is estimated that P. falciparum causes 90 % of all malaria infections [ 11 , 15 – 17 ].…”

Section: Introductionmentioning

confidence: 99%

Quantitative trait locus analysis of parasite density reveals that HbS gene carriage protects severe malaria patients against Plasmodium falciparum hyperparasitaemia

Sambo

Penha‐Gonçalves

Trovoada

et al. 2015

Malar J

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BackgroundHaemoglobin S (HbS) is the gene known to confer the strongest advantage against malaria morbidity and mortality. Multiple HbS effects have been described resulting in protection against parasitaemia and reduction of severe malaria risk. This study aimed to explore HbS protection against severe malaria and Plasmodium falciparum parasitaemia in Angolan children exhibiting different severe malaria syndromes.MethodsA case–control study was designed with 430 malaria cases (n = 288 severe malaria and n = 142 uncomplicated malaria) and 319 uninfected controls, attending a central paediatric hospital in Luanda. Severe malaria syndromes were cerebral malaria (n = 130), severe malaria anaemia (n = 30) and hyperparasitaemia (n = 128). Quantitative trait locus analysis was carried out to study HbS association to parasite densities.ResultsPreviously reported HbS protection against severe malaria was confirmed in case–control analysis (P = 2 × 10−13) and corroborated by transmission disequilibrium test (P = 4 × 10−3). High parasite density protection conferred by HbS was detectable within severe malaria patients (P = 0.04). Stratifying severe malaria patients according parasite densities, it was found that HbS was highly associated to hyperparasitaemia protection (P = 1.9 × 10−9) but did not protect non-hyperparasitaemic children against severe malaria complications, namely cerebral malaria and severe malaria anaemia. Many studies have shown that HbS protects from severe malaria and controls parasite densities but the analysis further suggests that HbS protection against severe malaria syndromes was at a large extent correlated with control of parasitaemia levels.ConclusionsThis study supports the hypothesis that HbS confers resistance to hyperparasitaemia in patients exhibiting severe malaria syndromes and highlights that parasitaemia should be taken into account when evaluating HbS protection in severe malaria.

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Infant mortality in Cabinda, Angola: challenge to health public policies

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Mortalidade em recém-nascidos de baixo peso ao nascer: limites e desafios para o acesso universal

Mortalidade em recém-nascidos de baixo peso ao nascer: limites e desafios para o acesso universal

Paradoxical sleep deprivation impairs mouse survival after infection with malaria parasites

Quantitative trait locus analysis of parasite density reveals that HbS gene carriage protects severe malaria patients against Plasmodium falciparum hyperparasitaemia

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