2003
DOI: 10.1590/s1415-790x2003000400008
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A mortalidade por doenças infecciosas no início e no final do século XX no Município de São Paulo

Abstract: A mortalidade por doenças infecciosas no início e no final do século XX Buchalla, C.M. et al. IntroduçãoAté o final do século XIX, as doenças infecciosas e a fome endêmica persistiam entre os principais problemas de saúde públi-ca, sendo responsáveis por elevadas taxas de mortalidade infantil e pela baixa expectativa de vida das populações humanas. Tal situação estava em boa parte relacionada à falta de saneamento, habitações inadequadas, condições de trabalho insalubres e baixo nível de escolaridade, propicia… Show more

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“…A mortalidade por doenças infecciosas nos EUA 20 , como modelo de país de transição epidemiológica clássica, sofreu alterações no seu coeficiente e no seu perfil de causas de mortes em diferentes períodos do século XX, passando de 797/100.000 em 1900 para 36/100.000 em 1980, atingindo 63/ 100.000 no período entre 1981-1995 e declinando para 59/100.000 habitantes, em 1996. 22 . A partir da segunda metade da década de oitenta, no século XX, vamos encontrar um quadro epidemiológico no mundo, em que se detecta o aparecimento de novas doenças infecciosas, como a aids, hantavirose pulmonar, doença de Lyme, colite hemorrágica, febre hemorrágica Ebola, entre tantas outras.…”
Section: Resultsunclassified
“…A mortalidade por doenças infecciosas nos EUA 20 , como modelo de país de transição epidemiológica clássica, sofreu alterações no seu coeficiente e no seu perfil de causas de mortes em diferentes períodos do século XX, passando de 797/100.000 em 1900 para 36/100.000 em 1980, atingindo 63/ 100.000 no período entre 1981-1995 e declinando para 59/100.000 habitantes, em 1996. 22 . A partir da segunda metade da década de oitenta, no século XX, vamos encontrar um quadro epidemiológico no mundo, em que se detecta o aparecimento de novas doenças infecciosas, como a aids, hantavirose pulmonar, doença de Lyme, colite hemorrágica, febre hemorrágica Ebola, entre tantas outras.…”
Section: Resultsunclassified
“…Neste sentido, pode-se afirmar não há hospital que não tenha casos de IH (29)(30) . Doenças infecciosas matam de 17 a 20 milhões de pessoas por ano no mundo, além disso, cerca de 10 milhões adquirem IH e, desse universo, quase 300 mil morrem (6)(7)(31)(32) . Particularmente, em relação à infecção em unidades de cuidados intensivos, ressaltam alguns autores que os leitos de terapia intensiva representam menos de 10% do total de leitos de um hospital, porém, a maioria das infecções graves ocorre nos pacientes internados nestes locais, que têm de 5 a 10 vezes de desenvolvê-las do que os pacientes de outras unidades (33) .…”
Section: Discussionunclassified
“…Em estudo sobre a evolução da mortalidade por causas de óbitos evitáveis e não evitáveis e o seu impacto nos ganhos da esperança de vida nas Regiões Metropolitanas de Belo Horizonte (Minas Gerais) e Salvador (Bahia) entre 1985 e 1995, no qual foi empregado o método de Pollard, Abreu & Rodrigues 15 destacaram o impacto negativo da AIDS sobre a variação do tempo médio de vida de homens e mulheres, sobretudo, nos jovens e adultos. Estes dados reforçam achados do estudo de Buchalla et al 16 , os quais apontam que, apesar da acentuada redução dos coeficientes de mortalidade por diversas doenças infecciosas ao longo do século XX, ainda permanecem frequentes as mortes por septicemia, tuberculose e doença de Chagas e que, principalmente, a emergência da AIDS nos anos 80 tem sido responsável por elevado número de óbitos. Também na França 17 e na Itália 18,19 , a AIDS é apontada como importante causa, entre as doenças infecciosas, na redução dos ganhos da esperança de vida ao nascer.…”
Section: Artigo Articleunclassified