“…No Brasil, onde a distinção hierárquica entre GE e EOs é menos intensa do que nos EUA, autores vêm criticando as limitações do conhecimento dominante de GE para produção de conhecimento que seja relevante para o país (Bertero, Vasconcelos, & Binder, 2003, Bignetti & Paiva, 2002Faria, 2011), ainda que de forma menos contundente do que na área de EOs (e.g., Alcadipani & Bertero, 2012). Críticas no Brasil têm indo além das críticas produzidas na Europa (Hambrick, 2004;Whittington, 2012) por contemplarem estrategistas e organizações alternativas (e.g., Saraiva, Carrieri, Aguiar, & Brito, 2011), que são ignoradas também pela literatura europeia. A seguir, analisar-se-á como a ascensão da teoria de variedades do capitalismo e a subsequente criação da perspectiva de estratégia como prática social ajudaram mais a reforçar do que a atenuar os problemas protagonizados por GE.…”