Os transtornos alimentares (TA) englobam uma série de síndromes psicológicas marcadas por padrões comportamentais específicos e prejudiciais, bem documentados na história clínica desde a Idade Média. Esses transtornos, que afetam principalmente indivíduos jovens, são caracterizados por um medo intenso do ganho de peso e pela busca ativa da perda de peso, sendo a Anorexia Nervosa (AN) e a Bulimia Nervosa (BN) os principais exemplos. Esta revisão da literatura tem como objetivo investigar a prevalência de transtornos alimentares entre atletas de esportes coletivos. Foi realizada uma revisão sistemática da literatura, utilizando bancos de dados como LILACS, SCIELO, BVS e MEDLINE. A cultura predominante de um físico magro, essencial para muitos esportes devido aos requisitos de desenvolvimento musculoesquelético, muitas vezes leva a disparidades entre a imagem corporal real e a desejada de um atleta. Isso pode resultar em insatisfação com o corpo. A privação de alimentos prejudica várias funções fisiológicas vitais, inclusive a produção de energia e a regeneração de tecidos, cruciais na nutrição relacionada ao exercício. A energia inadequada leva a um desempenho abaixo do ideal, fadiga e possíveis lesões. O tratamento adequado para atletas com transtornos alimentares requer apoio nutricional e psicológico.