O desenvolvimento da cultura do algodoeiro é diretamente influenciado pela nutrição nitrogenada, a qual é dependente da fertilização mineral. No entanto, o manejo do nitrogênio nesta cultura é complexo, uma vez que doses elevadas também podem provocar efeitos negativos na produtividade da cultura. Nesse contexto, o ajuste fino na dosagem de N fertilizante, de acordo com a demanda da cultura, é essencial para a obtenção de elevadas produtividades. O presente trabalho teve como objetivos: I - estabelecer a curva de resposta de produtividade do algodoeiro ao N fertilizante; II – avaliar a capacidade do sensor óptico em estimar o potencial produtivo. O experimento foi conduzido no ano agrícola de 2012/13 em um Latossolo Vermelho Amarelo, no oeste do estado da Bahia, em três áreas sob clima tropical, com precipitação anual de 1600 mm ano-1 e temperatura média anual em torno de 21 oC. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com sete tratamentos e três repetições. Os tratamentos consistiram nas seguintes doses de N: 0, 45, 90, 130, 150, 180 e 220 kg ha-1 , aplicadas aos 43 dias após a semeadura (DAS) na área 1 e aos 32 DAS nas áreas 2 e 3. As leituras de IV foram realizadas em três épocas, correspondentes aos 63, 75 e 97 DAS na área 1 e aos 45, 57
e 80 DAS nas áreas 2 e 3, utilizando o sensor óptico N-Sensor LS® (YARA). Adjacente aos estádios e pontos de leitura de IV, foi realizada a determinação de produtividade do algodoeiro. A produtividade da cultura do algodoeiro apresentou um ajuste quadrático com as doses de N nos três experimentos estudados e a dose que atingiu a máxima eficiência econômica foi a de 164, 139 e 167 kg ha-1 de N para as áreas 1, 2 e 3, respectivamente.