Este trabalho divulga e colabora com reflexões sobre a inserção de pessoas idosas em ambientes de ensino e aprendizagem por meio de práticas educativas de Educação Intergeracional. Situa o leitor sobre o potencial que as memórias afetivas de pessoas idosas exercem sobre metodologias de educação intergeracional com crianças e adolescentes, ao selecionar o espaço da Universidade da Maturidade, da Universidade Federal do Tocantins para ser estudado de forma mais aprofundada, além de procurar respostas para questionamentos sobre os desafios enfrentados por instituições de ensino e professores na inserção de pessoas idosas em ambientes educativos com metodologias que contemplem a aprendizagem de crianças e adolescentes, ao mesmo tempo em que alcança a Educação ao longo da vida, para as pessoas idosas. O objetivo é responder o questionamento de como os professores percebem a Educação Intergeracional que acontece por meio de memórias afetivas de pessoas idosas. Ao explorar as práticas educativas que acontecem na Universidade da Maturidade, torna-se uma metodologia qualitativa com um estudo de caso que analisou relatórios e documentos do trabalho de professores, bem como uma análise bibliográfica a partir do referencial teórico e outras publicações pertinentes ao tema proposto. Dentre os resultados destaca-se que as memórias afetivas são possíveis caminhos para práticas educativas intergeracionais com impacto significativo no alcance de propostas de ensino e aprendizagem para crianças, adolescentes e pessoas idosas.