2001
DOI: 10.1590/s1414-98932001000300005
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Museu de Imagens do Inconsciente: considerações sobre sua história

Abstract: Esse trabalho se propõe a recuperar, em parte, fatos importantes na história do Museu de Imagens do Inconsciente, além de fazer alguns apontamentos sobre a repercussão que obtiveram na imprensa da época as exposições realizadas pelo museu dentro do período da década de 40, mais especificamente em relação aos anos de 1947 e 1949, que foram significativos no que diz respeito ao seu processo de gênese, além de relacionar outros dois acontecimentos que, ao nosso ver, são também de suma importância.
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“…Nos Estados Unidos, essa expressão se destacou através do trabalho de Margareth Nauberg, local onde as bases dessa técnica foram lançadas, assim como a sua conceituação teórica e suas delimitações enquanto área do saber.A Psicanálise Freudiana, foi uma das áreas que influenciaram o desenvolvimento dessa prática, no início do século XX Freud observou expressões concretas do inconsciente através de imagens, e segundo o autor isso retrataria o psiquismo do sujeito (COQUEIRO; FREITAS; FREIRE, 2010).Já para Carl Gustave Jung as imagens podem ser o símbolo tanto do inconsciente individual como do inconsciente coletivo, dessa forma o psiquiatra passou a usá-las em sua psicoterapia para compreensão dos seus pacientes(SCHLEDER; HOLANDA, 2015).Nessa perspectiva junguiana, deve-se mencionar o trabalho da psiquiatra Nise da Silveira, realizado no Hospital Psiquiátrico Pedro II no Rio de Janeiro, entre os anos de 1946 e 1974, cujo trabalho captou "as insuspeitáveis riquezas encerradas no mundo interno dos psicóticos", segundo definiu a própria autora(DIONÍSIO, 2001;SCHLEDER; HOLANDA, 2015).Dentre as diversas atividades praticadas pela Dra. Nise da Silveira, estavam desenhos, pinturas e modelagens, todos feitos livremente e que se encontram atualmente no Museu de Imagens do Inconsciente no Rio de Janeiro(DIONÍSIO, 2001) Através da arte, o sujeito abre uma nova perspectiva sobre si e sobre o mundo, adquire uma visão com lente ampliada, assume reflexões antes não pensadas, considera novas possibilidades sobre temas e faz com que ocorra uma rearmonização do corpo e da mente, reduzindo o estresse e eventuais traumas (COQUEIRO; FREITAS; FREIRE, 2010).1.5.8 Biodança e Dança CircularA Biodança busca atuar através da comunicação interpessoal e intrapessoal, ou seja, com o próprio corpo e interagindo com outras pessoas, representa uma fuga divertida e animada à rotina do dia-dia. Sua origem remete às técnicas de dança primitivas, possibilita desta forma, uma conexão com o meio ambiente (FIGUEIREDO; PAIVA;MORATO, 2018).O aspecto físico não é o único conceito trabalhado na biodança, o emocional é um dos aspectos mais valorizados; conflitos do cotidiano, problemas de ansiedade e agitação são reequilibrados através dos movimentos corporais sincronizados com a respiração e a leveza da mente(BRASIL, 2017).Bernhard Wosien foi quem iniciou e divulgou nos anos de 1960 o movimento das DançasCirculares, a partir da compreensão desse fenômeno cultural em vários povos.…”
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“…Nos Estados Unidos, essa expressão se destacou através do trabalho de Margareth Nauberg, local onde as bases dessa técnica foram lançadas, assim como a sua conceituação teórica e suas delimitações enquanto área do saber.A Psicanálise Freudiana, foi uma das áreas que influenciaram o desenvolvimento dessa prática, no início do século XX Freud observou expressões concretas do inconsciente através de imagens, e segundo o autor isso retrataria o psiquismo do sujeito (COQUEIRO; FREITAS; FREIRE, 2010).Já para Carl Gustave Jung as imagens podem ser o símbolo tanto do inconsciente individual como do inconsciente coletivo, dessa forma o psiquiatra passou a usá-las em sua psicoterapia para compreensão dos seus pacientes(SCHLEDER; HOLANDA, 2015).Nessa perspectiva junguiana, deve-se mencionar o trabalho da psiquiatra Nise da Silveira, realizado no Hospital Psiquiátrico Pedro II no Rio de Janeiro, entre os anos de 1946 e 1974, cujo trabalho captou "as insuspeitáveis riquezas encerradas no mundo interno dos psicóticos", segundo definiu a própria autora(DIONÍSIO, 2001;SCHLEDER; HOLANDA, 2015).Dentre as diversas atividades praticadas pela Dra. Nise da Silveira, estavam desenhos, pinturas e modelagens, todos feitos livremente e que se encontram atualmente no Museu de Imagens do Inconsciente no Rio de Janeiro(DIONÍSIO, 2001) Através da arte, o sujeito abre uma nova perspectiva sobre si e sobre o mundo, adquire uma visão com lente ampliada, assume reflexões antes não pensadas, considera novas possibilidades sobre temas e faz com que ocorra uma rearmonização do corpo e da mente, reduzindo o estresse e eventuais traumas (COQUEIRO; FREITAS; FREIRE, 2010).1.5.8 Biodança e Dança CircularA Biodança busca atuar através da comunicação interpessoal e intrapessoal, ou seja, com o próprio corpo e interagindo com outras pessoas, representa uma fuga divertida e animada à rotina do dia-dia. Sua origem remete às técnicas de dança primitivas, possibilita desta forma, uma conexão com o meio ambiente (FIGUEIREDO; PAIVA;MORATO, 2018).O aspecto físico não é o único conceito trabalhado na biodança, o emocional é um dos aspectos mais valorizados; conflitos do cotidiano, problemas de ansiedade e agitação são reequilibrados através dos movimentos corporais sincronizados com a respiração e a leveza da mente(BRASIL, 2017).Bernhard Wosien foi quem iniciou e divulgou nos anos de 1960 o movimento das DançasCirculares, a partir da compreensão desse fenômeno cultural em vários povos.…”
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