Gênero, o que é isso?

Abstract

A ceitando o desafio que é discutir um tema tão complexo e ainda não bem delimitado pelos vá-rios ramos das ciências, sejam elas humanas ou naturais, propomo-nos rastrear o conceito GÊNERO, no âmbito do seu significado lingüístico, passando pela utilização do termo pelos movimentos de mulheres e pela Academia. Neste caminhar, percebe-se uma articulação entre movimentos sociais, especificamente o Feminismo, e as concepções teóricas emergentes no Brasil hoje.

Como famílias de baixa renda em São Paulo conciliam trabalho e família?

“…A seção 4 (quatro) apresenta a descrição dos resultados encontrados na pesquisa e os e mulher. Uma discussão mais profunda sobre esse assunto pode ser encontrada em Guedes (1995). compara com as bases do referencial teórico.…”

Violência por parceiro íntimo contra a gestante: estudo sobre as repercussões obstétricas e neonatais

“…A introdução dessa nova terminologia possibilitou a diferenciação do sexo biológico, referente às diferenças anatômicas e fisiológicas existentes entre homens e mulheres, do sexo social, que é produto das relações sociais (SCOTT, 1995). A compreensão e estudo do gênero buscava se opor à ideia comum de que haveria um determinismo biológico quando se falava em diferenças sexuais, enfatizando-se que as distinções baseadas no sexo estavam, na verdade, fundamentadas em uma construção social de dominação e controle das mulheres (GUEDES, 1995;SCOTT, 1995).…”

Mulheres motoristas de caminhão: realidades, estereótipos e desafios

“…O entendimento do conceito gênero como meio para a compreensão dos processos de construção e reconstrução das práticas das relações sociais que homens e mulheres vivenciam no espaço histórico-social, busca superar as explicações acerca do feminino e masculino baseadas, unicamente, no determinismo biológico entre os sexos. A tentativa de superar tal lógica traz, portanto, o caráter social para a problematização da organização social entre homens e mulheres (SCOTT;GUEDES, 1995;FILHO, 2005).…”

“…Manter a continuidade entre vida reprodutiva produtiva, ressaltando as características e habilidades individuais, segundo sexo, contribuem para as situações de desigualdade entre os sexos e mercado de trabalho específicos para homens e mulheres (HIRATA, 2002 ;GUEDES, 1995;FILHO, 2005 (VANCE, 1995;WEEKS, 1999;PAIVA, 2008 Contrapondo o estereótipo da mulher masculinizada, identificamos uma forte presença da "superfeminilidade" no ambiente de trabalho masculino. Muitas motoristas de caminhão, independentemente de sua orientação sexual, possuíam uma imagem mais feminina, dentro dos conceitos do que seria autorizado e legitimado do "ser feminino", expressos no constante cuidado com as unhas, sempre pintadas e batom.…”