2011
DOI: 10.1590/s1414-81452011000200003
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Vigilância em saúde na enfermagem: o caso das medicações sem prescrição em crianças

Abstract: A automedicação é um hábito comum em nosso país e sempre foi um assunto muito discutido e controverso. Muitas mães recorrem à prática de medicar por conta própria suas crianças quando estas apresentam algum sintoma decorrente ou não de alguma patologia. Esta pesquisa teve como objetivo descrever os motivos que levaram as mães a administrarem medicações sem prescrição profissional a seus filhos. Foram entrevistadas 20 mães de crianças menores de 10 anos cadastradas no programa de Crescimento e Desenvolvimento d… Show more

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“…Estudos sobre a automedicação no Brasil apresentam dados conflitantes na estatística de prevalência, haja vista que seus valores variam de 42% a 83%. A maioria da população brasileira possui escassa instrução e informação sobre o uso racional de medicamentos, e a prática da automedicação torna-se arriscada (6) . Esperava-se, neste estudo, uma menor incidência de automedicação apoiada pelo fato de que a maioria dos pais ou responsáveis participantes apresentam elevada escolaridade com ensino médio e superior completos, entretanto, os achados demonstram alta taxa de crianças automedicadas.…”
Section: Resultsunclassified
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“…Estudos sobre a automedicação no Brasil apresentam dados conflitantes na estatística de prevalência, haja vista que seus valores variam de 42% a 83%. A maioria da população brasileira possui escassa instrução e informação sobre o uso racional de medicamentos, e a prática da automedicação torna-se arriscada (6) . Esperava-se, neste estudo, uma menor incidência de automedicação apoiada pelo fato de que a maioria dos pais ou responsáveis participantes apresentam elevada escolaridade com ensino médio e superior completos, entretanto, os achados demonstram alta taxa de crianças automedicadas.…”
Section: Resultsunclassified
“…Em estudo realizado nos Estados do Piauí e Pará com 590 crianças menores de cinco anos, os pesquisadores detectaram 25% a 30% de automedicação e o fator "não conseguir atendimento para o filho doente", residir há mais de 1 km dos serviços de saúde e a mãe exercer trabalho remunerado nos últimos 12 meses, mostraram associação significante (11) . Estudo realizado em Passagem -RN, identificou 30% de automedicação realizada pelas mães em crianças menores de 10 anos, sendo que 30% automedicaram seus filhos com antipirético, 50% automedicaram em virtude de febre e 43% foram motivadas pela experiência anterior (6) . No Vale do Paraíba -SP, pesquisadores identificaram 71% de automedicação em crianças (4) .…”
Section: Resultsunclassified
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