Manejo clínico da gestante com hiv positivo nas maternidades de referência da região do Cariri

Abstract

Esta pesquisa objetivou identificar como ocorre o manejo clínico e medicamentoso da gestante com HIV nas maternidades de referência da região do Cariri. Estudo descritivo, retrospectivo, com dados de 22 prontuários e 21 fichas de notificação entre agosto de 2003 e setembro de 2007, analisados por estatística descritiva. Todas as gestantes realizaram 4 a 6 consultas de pré-natal. A maioria recebeu profilaxia com AZT; foram realizados 16 testes rápidos para o HIV. O parto cesáreo foi o mais utilizado; 17 receberam AZT intraparto e esquema completo; 9 iniciaram o AZT intravenoso antes de três horas de internação. No puerpério, sete realizaram inibição mecânica da lactação; duas, inibições hormonais; e oito, os dois métodos. Todos recém-nascidos receberam AZT oral e fórmula infantil. As maternidades investigadas seguem as orientações do MS quanto: uso de teste rápido, escolha do tipo de parto, profilaxia com AZT intravenoso, inibição da lactação e cuidados imediatos aos recém-nascidos.

Avaliação epidemiológica da prevenção da transmissão vertical do HIV

“…The great diversity concerning race in earlier studies reflects the aspect with higher ranging and inconsistency in studies among all regions of the country; entries on race are often ignored or omitted on notification forms. (3,4) A high proportion of diagnoses of HIV infection among pregnant women was observed during prenatal visits (49.49%), a finding that corroborates results of other studies. (5,6) An increase in the number of seropositive pregnant women during prenatal visits was observed throughout the years.…”

Caracterização das Gestantes Portadoras de HIV no Estado da Paraíba, 2008 – 2012

“…Independente do teste diagnóstico para o HIV ter sido ofertado ou não à gestante, esta não o realizou em 19,2% dos casos estudados em Santos -SP 6 . Já no estudo de Lima et al 15 , a descoberta do diagnóstico ocorreu durante o pré-natal em 50%. O diagnóstico já era conhecido antes da gestação em 8,2% das gestantes, 22,7% foram diagnosticadas durante o parto e 9,1% tomaram conhecimento do status sorológico após o parto 15 .…”

“…Já no estudo de Lima et al 15 , a descoberta do diagnóstico ocorreu durante o pré-natal em 50%. O diagnóstico já era conhecido antes da gestação em 8,2% das gestantes, 22,7% foram diagnosticadas durante o parto e 9,1% tomaram conhecimento do status sorológico após o parto 15 . Muitas mulheres desconhecem seu status sorológico antes da gestação 16 .…”

“…O diagnóstico durante o pré-natal, ou anteriormente a este, permite a identificação precoce de gestantes soropositivas e é fator primordial para prevenção da transmissão vertical, pois permite a adoção de terapêutica com ARV durante a assistência pré-natal 18,[22][23][24] . No estudo de Lima et al 15 , observou-se que 45,5% gestantes não fizeram profilaxia para HIV durante o pré-natal. Tal fato foi associado a não identificação precoce do status sorológico da gestante, sendo as justificativas encontradas nas fichas de notificação compulsória das gestantes com HIV positivo e crianças expostas, as seguintes: a longa espera em filas para marcar exames, a demora em recebê-los, a realização de poucas consultas pré-natais e a não solicitação do teste HIV pelos profissionais 15 .…”

“…No estudo de Lima et al 15 , observou-se que 45,5% gestantes não fizeram profilaxia para HIV durante o pré-natal. Tal fato foi associado a não identificação precoce do status sorológico da gestante, sendo as justificativas encontradas nas fichas de notificação compulsória das gestantes com HIV positivo e crianças expostas, as seguintes: a longa espera em filas para marcar exames, a demora em recebê-los, a realização de poucas consultas pré-natais e a não solicitação do teste HIV pelos profissionais 15 . Atualmente recomenda-se a utilização de esquema antirretroviral combinado, composto por três antirretrovirais de duas classes diferentes, seja como indicação de profilaxia ou de tratamento 7,22,24 25,26 .…”