Educação Superior no Brasil: panorama da contemporaneidade

Abstract

O objetivo do presente artigo é apresentar uma síntese da realidade do ensino superior brasileiro na atualidade a partir de seus aspectos legais, históricos e contextuais com o fito de instrumentalizar pesquisas cujo foco seja este nível educacional. A pesquisa bibliográfica realizou-se a partir de consulta à legislação atinente ao setor, bem como, aos autores que debatem a temática de forma a condensar dados que possibilitaram delinear o quadro da contemporaneidade. Restou observada a formulação de uma estrutura notadamente privatizada, historicamente consolidada, e fortalecida pelas novas demandas e estratégias governamentais para oportunizar tal etapa do ensino, convergentes com um modelo econômico neoliberal.

Avaliação educacional: um olhar sobre a produção acadêmica na revista Ensaio (2009–2020)

“…Os últimos 12 anos no Brasil foram marcados por muitas mudanças (AGUIAR, 2016;DINIZ;GOERGEN, 2019;PERONI;CAETANO;LIMA, 2017). Nos 6 últimos anos do período analisado, tivemos 3 diferentes governos, um impeachment, algumas reformas educacionais, cortes orçamentários dos investimentos em pesquisa científica, congelamento de recursos em Educação, aumento da fome, das condições de vulnerabilidade e da pobreza extrema, uma pandemia mundial.…”

Iniciação em pesquisa científica na enfermagem: a importância da monitoria

“…No entanto, observa-se que embora as universidades possibilitem o desenvolvimento de tais aptidões para o setor investigativo, ofertando disciplinas voltadas para a pesquisa científica desde os primeiros períodos dos cursos de graduação, alguns os alunos somente buscam desenvolver um pensamento voltado para a pesquisa no último ano da graduação quando são obrigados a elaborar o trabalho de conclusão de curso, momento em que esses alunos eles são postos para evidenciar a maneira de questionar, interpretar e problematizar a realidade. Isso pode ter um grande impacto no desenvolvimento e formação de cada vez mais profissionais tecnicistas [3][4][5] . Compreendendo que ações de desenvolvimento humano e acadêmico são primordiais à formação superior, a Lei n.º 5.540/1968 regulamentou a monitoria acadêmica, fixando normas de organização e funcionamento do ensino superior e sua articulação com a escola média, sendo reiterada posteriormente pela Lei n.º 9.394/1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional na perspectiva do aproveitamento de estudantes para atividades de ensino e pesquisa mediante seu desempenho e capacidades técnico-didáticas [6][7][8] .…”

As Disciplinas Semipresenciais No Ensino Superior Em Enfermagem: Revisão Integrativa

“…21 Nota-se que, no Brasil, durante as últimas décadas, tem-se observado uma política de expansão no Ensino Superior onde as necessidades do mercado de trabalho e da própria sociedade, geradas pelas novas tendências educacionais, transformam o eixo do conhecimento e a competência dos alunos, existindo uma relação importante entre a qualidade do ensino-aprendizagem com a maneira de conduzir e interagir no EaD por meio de critérios e modelos da avaliação com padrões certificados que garantam essa qualidade. 22 Enfatiza-se, nesse sentido, que algumas instituições ainda têm poucos recursos para utilizar esta modalidade semipresencial e precisam ter mais investimento na área digital onde a EaD em Enfermagem deve se apropriar das novas tecnologias, facilitando o ensinar e o aprender on-line, utilizando as novas tecnologias. Faz-se necessário mudar a concepção pedagógica que ainda é predominantemente tradicional e implementar uma política organizada e permanente quanto à atualização da qualificação docente com as ferramentas utilizadas na modalidade EaD.…”