“…). A implementação das ações é o aspecto central do planejamento estratégico(JICK, 2001).Apesar dos benefícios elencados, o planejamento estratégico de organizações acadêmicas brasileiras tem apresentado resultados negativos e pouco promissores, pois ele é avaliado pela literatura como: cumpridor de requisitos legais, burocráticos e não gerenciais(MIZAEL et al, 2013); um documento descritivo de imposição legal para legitimidade entre os atores, cujas missões são vagas e intangíveis(LIMA et al, 2020); gerador de conflitos e tensões, com ausência de sintonia entre o planejado pela alta administração e o executado pelos níveis gerenciais e operacionais(FALQUETO et al, 2019; MEYER JUNIOR; PASCUCI; de controle e de poder de poucos grupos (ALMEIDA; GIROGI, 2013); e pouco transparente nas suas ações(DAL MAGRO;RAUSCH, 2012).No caso do PDI dos Ifets, é esperado que ele sirva como um direcionador de ações para: formar e qualificar profissionais em estreita articulação com os setores produtivos e a sociedade; gerar e adaptar soluções técnicas e tecnológicas a partir das demandas sociais e peculiaridades regionais; oferecer cursos que beneficiem e fortaleçam os arranjos produtivos locais; oferecer programas de extensão; entre outros(BRASIL, 2007). Portanto, idealmente, seria natural esperar que o planejamento estratégico das ações dos Ifets contemplasse, pelo menos, algumas tendências da Pós-NGP, principalmente as relacionadas à colaboração, parceria e participação.…”