É lugar comum a insignificante presença do Homo sapiens, em termos temporais, tanto no planeta quanto especialmente no Universo. Calcula-se que a Terra tenha em torno de 4,5 bilhões de anos e o Universo cerca de 13 bilhões. O registro mais antigo do Homo sapiens é um crânio, de aproximadamente 200 mil anos, encontrado no leste da África, hoje a Etiópia. Todos os achados arqueológicos indicam que a espécie sobreviveu graças à sua capacidade migratória, sua adaptabilidade e à grande diversidade bio-psico-social intra e intergrupos. A maioria dessas características, por sinal, permitiu a várias outras espécies atravessarem os milênios. Parece indiscutível, portanto, que o movimento e a plasticidade contribuem para a continuidade e a permanência da vida. Direitos Humanos e suas circulações extra-legais: algumas reflexões antropoló...